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Operação crustáceo

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Falei ontem pela manhã com um deputado de votos da base do governo, que me revelou estar de conversa marcada com o candidato ao Senado, deputado federal Gladson Cameli (PP). Segundo me adiantou, sabe de mais quatro colegas de bancada com a mesma agenda. Lhe perguntei sobre o compromisso político com a chapa majoritária da FPA, e ouvi o seguinte comentário: “Luis Carlos, o nosso compromisso na chapa majoritária é com o governador Tião Viana e depois com a nossa reeleição, sem atrelamento com a candidatura ao Senado da FPA. Ou alguém imaginava que a gente apoiar o Tião ia significar também apoiar automaticamente a candidatura ao Senado, sem um custo?”. Pelo visto, a vinculação esperada entre governo e Senado não vai acontecer. Isso sem falar nos segmentos rebeldes dentro do próprio PT.


É o que ele diz
O presidente do PT, Ermício Sena, nos telefonemas convidando os dirigentes dos partidos nanicos para uma reunião amanhã, na Aleac, tem garantido não ter havido nenhuma definição sobre nomes para ocuparem a primeira e a segunda suplência do Senado da FPA. Na reunião será aberto o debate para que cada partido indique um nome para acontecer essa escolha.


Tião Viana presente
O governador Tião Viana deverá estar presente ao encontro, quer definir logo essa questão.


Reação forte
A reunião se dará pela reação forte ao anúncio sem consulta, que o Pastor Davi Santiago (PSB), atendendo pedido do Pastor da Assembléia de Deus, Luiz Gonzaga, será o primeiro suplente.


Boca grande
Pastor ligado à FPA explicou ontem não haver nada que desabone o Pastor Davi Santiago, mas sim o fato dele não ser uma liderança e o seu partido, PSB, já ter um suplente de Jorge Viana.


Acham bonito, só pode ser!
Não sei por que ainda insistem nesse número fictício de 11 mil servidores irregulares atingidos pela decisão do STF. O próprio Tião Viana desmistificou, dizendo que são pouco mais de 3 mil.


Questão de honra
O candidato a deputado federal Mâncio Cordeiro (PT) tem como uma espécie de questão de honra, eleger o vereador Artêmio Costa (PSDC) deputado estadual, bancando a sua campanha.


Campanha estruturada
Mâncio deverá ter uma campanha financeiramente bem estruturada. Por isso não apostem contra apenas por que ele tem aquela carranca, isso se dilui numa campanha organizada.


Conversas preliminares
Tudo está a indicar que, se o deputado federal Henrique Afonso (PV) não conseguir emplacar a sua obsessão de vir ser o vice de Márcio Bittar (PSDB), ele se juntará ao Tião Bocalo (DEM).


Cabalando votos
O ex-deputado José Bestene (PP) estaria trabalhando para que os partidos da coligação de Márcio Bittar façam a opção pela candidatura de Henrique a vice, deixando o PMDB isolado.


Com que cara?
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) é uma raposa. Não deve perder a indicação. Com que cara iria explicar dentro do PMDB, que o partido não teve força nem de indicar o vice?.


Correlação de forças
E até pela correlação de forças, o PMDB tem quatro prefeituras, deputado federal, deputados estaduais, dezenas de vereadores, e o PV só um Federal, sendo lógico o vice ser do PMDB.


“Time de pelada”
Esta, eu ouvi ontem, de importante liderança da oposição: “não vejo luz no fim do túnel para o governo. O Tião é muito forte. A gente é como time de pelada só se junta na hora de jogar”.


 Não é geração espontânea
A força com que Tião Viana aparece em todas as pesquisas não é por geração espontânea. Mas, por fazer política em todos os municípios, sua agenda semanal é lotada de reuniões.


Grande, Dudu!
O PCdoB terá como uma de suas prioridades políticas a reeleição do deputado Eduardo Farias (PCdoB), onde concentrará a militância. Eduardo, o Dudu, é um dos melhores quadros da Aleac.


Cidade do povo
O governador Tião Viana fez certo em retardar a entrega do primeiro lote de casas da “Cidade do Povo”, para só repassar aos moradores com a infra-estrutura básica no conjunto.


Contagem regressiva
Os secretários estaduais candidatos a deputado estadual aproveitem para gozar os últimos dias de privilégio do cargo, em abril terão de sair e, a partir daí, será outra realidade, serão ex.


Nenhum movimento
Bem que o grupo do deputado Márcio Bittar (PSDB) tentou em vão junto à direção nacional do PMN, detonar a candidatura ao Senado do advogado Roberto Duarte e a aliança com Bocalon.


Estratégia burra
Usam todo tipo de trairagem contra o grupo do senador Petecão (PSD) e do Tião Bocalon (DEM), numa estratégia burra. Esquecem que a eleição pode desaguar  num segundo turno.


Caras lambidas
É como dizem os assessores do senador Sérgio Petecão (PSD): “apunhalam a gente e depois eles vêm com a cara mais lambida falar em unidade das oposições e que só desunimos”.


Mal conduzida
O deputado federal Gladson Cameli (PP) precisa dar uma reciclada na sua assessoria política. Ele não pode ser o candidato ao Senado só do grupo do Márcio Bittar, ou se ferra nas urnas.


Não era a proposta
O dirigente do PV, Tião Bruzugu, tem uma posição coerente sobre a indefinição no seu partido: “não sai da FPA para me juntar à oposição, mas para o PV ter candidato próprio ao governo”.


Deputado Lira Moraes
Será o nome que o PEN vai apresentar na reunião de amanhã com todos os partidos da FPA, para a escolha dos nomes dos suplentes da chapa do Senado da aliança governista.


Por enquanto é ensaio
Tudo que acontecer nos próximos dias faz parte da arrumação política. A FPA buscando se acertar internamente para o Senado, a oposição procurando definir suas chapas e desatar o nó do PV, e vai ficar nesse rame-rame e nheco-nheco. A campanha política só vai mesmo começar a tomar corpo depois do carnaval. E pegar o tom maior após da Copa do Mundo, em junho. Com as chapas completas e definidas, só então vai se ver quem é que tem café no bule.


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