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Redes sociais: O novo palco de disputa às eleições de 2014

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Ao mesmo tempo em que o quadro dos candidatos majoritários vai se definindo nas coligações a “guerra” de informações através do Facebook e do Twitter aumenta. Os internautas utilizam esse espaço na Internet para defenderem os seus candidatos e atacarem os seus adversários. Por exemplo, nessa segunda pela manhã, um militante do PT escreveu: “No café da manhã de hoje: sapos, cobras e lagartos. Indigesto???? Pois é. Quem quiser que engula isso. Eu, nem pensar!”. Ele se refere ao lançamento da candidatura ao Senado de Perpétua Almeida (PC do B) que aconteceu na manhã desta segunda, 17. Por outro lado, os militantes comunistas começaram a atacar o pré-candidato ao Senado Gladson Cameli (PP). Eles ironizam o fato de Gladson ser de uma família rica. Mas os comentários do militante foram rebatidas com argumentações como o poder da “máquina estatal” que vai apoiar Perpétua e, a própria situação econômica privilegiada das principais lideranças do PC do B. Tudo isso é só o começo de uma “guerra” nas redes que deve esquentar nos próximos meses.


Ironias à parte
Alguns utilizam da ironia como arma. Veja esta postagem: “Alguém sabe dizer por que a nossa presidente Dilma ainda não fez uma visita no Acre ? Hoje essa pergunta amanheceu na minha cabeça!” Claro que o internauta se refere as possíveis divergências entre a presidente Dilma (PT) e os irmãos Vianas (PTs).

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Defesa própria
Alguns internautas defendem com unhas e dentes os privilégios que conquistaram na política. Veja esse post de uma militante do PT: “A FPA deve, de fato, garantir a sucessão de governador, de senador, e o máximo que os eleitores permitirem de deputados estaduais e federais. Governabilidade em Brasília e no nosso Acre. Para que as políticas avancem mais e mais.”
 


Profissionalização de internautas
O espaço virtual tornou-se tão importante na política que alguns tornaram-se profissionais remunerados para elogiar afetos e atacar desafetos. O vale tudo nas redes sociais utiliza fofoca e maldade para atingir adversários. Algumas postagens têm fundo de verdade, mas a maioria é ataque gratuito.


Vítima do veneno
O senador Jorge Viana (PT) que gaba-se de ter uma fanpage com milhares de seguidores também provou um pouco do veneno na rede. Ela vinha sendo atacado constantemente pelo Twitter e entrou com uma ação contra o internauta desconhecido.     


Consequências penais
Um ataque nas redes pode ter consequências jurídicas. No caso de Jorge Viana (PT), o juiz Luiz Carlos de Miranda de Brasília determinou a retirada da página do usuário que atacava o senador acreano. Sob pena de uma multa de R$ 1 mil por dia.
 


Sob o manto da escuridão
É comum também serem criados perfis falsos (fakes) nas redes sociais para que os ataques não sejam localizados. Mas caso a Polícia Federal deseje não será difícil localizar o internauta através do IP do usuário.


Com o burro na Sombra
O ex-deputado Chico Sombra (PTN) também se viu aperreado nesses dias por ataques nas redes. Publicaram no Face que ele receberia um salário de R$ 4.500 da prefeitura de Tarauacá. A postagem tinha até o número do decreto.


Rebate
No entanto, Chico Sombra (PTN) respondeu a postagem fake, segundo ele, garantindo que não recebe um centavo do prefeito Rodrigo Damasceno (PT). Ficou o dito pelo não dito. Mas esse ataques são como travesseiros de pena que depois de abertos fica difícil recolocar todas as penas de volta. 


Espaço democrático
O fato é que atualmente, graças as redes sociais, qualquer cidadão ou cidadã pode ser um criador de conteúdo. Pode opinar ou criticar abertamente. Quem está na chuva é para se molhar. Não adianta reagir. O melhor é contrapor com argumentação. E qualquer postagem é pública, portanto, pode ser reproduzida.


Campanha virulenta
Pelas declarações de alguns políticos da FPA durante o lançamento da pré-candidatura de Perpétua Almeida (PC do B) a campanha será agressiva. Os discursos mais inflamados do vice César Messias (PSB) e do deputado federal Sibá Machado (PT) traduzem a máxima: “ da canela para baixo é tudo canela”. 


Erro estratégico
Os políticos da FPA erram ao atacar a oposição gratuitamente. Primeiro que ainda não existem candidatos oposicionista consolidados. Segundo que está numa zona de conforto com as máquinas estatais na mão. A FPA na realidade está chamando a oposição para acordar.


Lembranças do passado
Quando foi inaugurada a Ponte sobre o Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, o prefeito Vagner Sales (PMDB) foi convidado de uma maneira estranha. Jogaram o convite na porta da casa dele. Mas mesmo sem a sua presença física o prefeito não saiu do palanque. Vários políticos da FPA o atacaram lembrando sempre à população da sua existência. 
 


Eleitorado dividido
As pesquisas que tive acesso na virada do ano mostram ainda o eleitorado acreano dividido. Tião Viana (PT) está na frente. Mas os votos na oposição não tem face, ou seja, são votos contra o “projeto” da FPA. No mesmo período de pré-campanha em 2010 a vantagem do então senador Tião Viana (PT) era muito maior assim como a avaliação da gestão de Binho Marques (PT). A campanha é determinante para consolidar os votos dos eleitores. Não existe eleição fácil. Tudo pode acontecer num segundo e mudar a trajetória das coisas. A FPA perdeu alguns aliados importantes durante os quatro anos de governo de Tião Viana (PT). Os deputados federais Gladson Cameli (PP) e Henrique Afonso (PV), os dois do Juruá, que garantiu a vitória à atual gestão, em 2010. Então quem descansar sobre os louros poderá ter uma surpresa. Sem falar que será uma campanha de “tiro curto” por conta da Copa do Mundo no Brasil. Portanto, a pré-campanha será importante. Quem estiver dormindo acorde e quem estiver acordado preste atenção por onde está andando. Muita água ainda vai passar pelas pontes dos rios acreanos até o dia 5 de outubro.  


 


 


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