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Saia justa para Tião Viana

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A possibilidade do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, vir inaugurar a nova sede da Polícia Federal, em Rio Branco, na próxima sexta-feira, dia 6, poderá tornar-se uma problema para o governador do Acre. Por conta da Operação G 7, em maio de 2013, que prendeu ex-secretários governamentais e empresários acreanos, as relações entre a gestão estadual e a Polícia Federal ficaram estremecidas. O ápice foi nas comemorações do 7 de setembro, Tião Viana (PT), virou de costas no palanque de autoridades quando os agentes da PF faziam manifestação por melhorias da categoria. O Governo do Acre jamais admitiu a possibilidade de qualquer tipo de veracidade na Operação G 7. Resta saber se o governador estará presente a solenidade e qual vai ser a reação dos agentes à sua presença.


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Política à parte
Outra questão é a presença do próprio ministro José Eduardo Cardozo que pertence a um grupo interno do PT ligado a presidente Dilma (PT). A “turma” de Zé Cardoso é outra. Não comunga com a “galera” do ex-ministro e deputado federal cassado José Dirceu (PT), que mantém boas relações com o PT do Acre.


Nuvem passageira
Resta saber se os eventos relacionados ao G7 ficaram no passado e a diplomacia vai prevalecer. E se nem os agentes da PF e nem o governador guardaram mágoas dos eventos que marcaram a história política do Acre. O final da novela só mesmo na sexta.


Mais surpresa ainda
A pré-candidata a vice-governadora, Nazareth Araújo (PT), confessa que ficou surpresa com o convite de integrar a chapa majoritária da FPA. A ex-procuradora do Acre já está com o pé na estrada para tornar-se mais conhecida.


Lado a lado
Nesta quarta, 5, Nazareth acompanhava o governador Tião Viana (PT) nas agendas de inaugurações no Vale do Juruá. O avô de Nazareth, Dim Araújo já foi prefeito de Cruzeiro do Sul e de Feijó. Seu pai, José Augusto foi o primeiro governador eleito do Acre.


Resgate histórico
O ex-vereador e sub secretário municipal de obras, Ricardo Araújo (PT) está vibrando com a indicação da irmã. Para Ricardo é uma chance da família voltar ao poder do Estado através do voto. O seu pai governador José Augusto foi cassada durante a Ditadura Militar, nos anos 60.


Tradição familiar
A mãe de Nazareth, Maria Lúcia, foi duas vezes eleita deputada federal. Inclusive, uma das constituintes de 1988. A política está na veia da família. Apesar das tentativas de se eleger deputada federal e estadual terem sido frustradas, Nazareth sempre esteve presente à vida política do Estado.


Motivos da escolha
Acredito que a intenção do governador Tião Viana (PT) em escolher Nazareth Araújo (PT) seja justamente de resgatar uma parte da história do Acre. Uma escolha ideológica e uma proposta para inovar e surpreender.


Somar para não dividir
Agora, alguns deputados da FPA comentaram em off, na sessão da ALEAC, desta quarta, 5, que acreditam ainda numa mudança da escolha da vice. Eles questionam se Nazareth trará mais votos para a chapa majoritária.


Ainda sem rumo
O deputado Luiz Tchê (PDT), presidente regional do seu partido ainda não sabe se vai ou se fica na FPA. A decisão só deve sair depois do próximo dia 12. Nessa data o PDT recebe o seu presidente nacional, ex-ministro Carlos Luppi.


Tendências
O diretório nacional do PDT quer a eleição de um deputado federal do Acre para ajudar na sua bancada da Câmara. Só não sabem se será mais fácil Tchê (PDT) se eleger na oposição ou na FPA. Tudo muito indefinido.

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Cada um no seu quadrado
Conversei com o deputado estadual Manoel Moraes (PSB) que garantiu que a ex-senadora Marina Silva não bateu martelo para o partido ficar na FPA. Segundo o parlamentar, Marina ainda vai conversar com o pessoal da Rede para dar uma definição. Pela conversa, Marina desvincula a Rede do PSB.


O desejo nacional
O diretório nacional do PSB sonhava com candidaturas próprias ao Governo ou ao Senado. Mas os militantes já adiantaram que não tem nomes fortes e competitivos para a disputa majoritária acreana.


Os do contra


Segundo uma fonte, cerca de 20% dos filiados do PSB acreano querem sair da FPA. Principalmente aqueles mais ligados ao movimento sindical. De qualquer maneira, confirmada a candidatura de Eduardo Campos (PSB) à presidência, o PSB não poderá integrar o palanque de Tião Viana (PT) abertamente.


Olha a deixa…
Se o PSB não se mantiver na FPA dificilmente o vice-governador César Messias (PSB) será candidato a deputado federal. O que seria uma pena. Messias teria a oportunidade de saber a quantas anda o seu prestígio eleitoral no Juruá.


Risco desnecessário
O crescimento do movimento sindical da Polícia Civil ainda vai trazer muitas dores de cabeça ao Governo da FPA. Os agentes tem poder de investigação. Segundo um dos sindicalistas uma bomba de alto poder destrutivo poderá ser deflagrada nos próximos dias.


Por que, não?
O pré-candidato ao Governo, Márcio Bittar (PSDB), questiona as críticas pelo fato da sua esposa, Márcia Bittar (PSDB) ser candidata a deputada federal. Bittar utiliza a lógica e os exemplos históricos de parentescos da política acreana. “Se existem o Jorge Viana (PT) e o Tião Viana(PT), o Vagner Sales (PMDB) e a Antônia Sales (PMDB), com parentescos de primeiro grau, por quê a Márcia não pode participar da vida política do Acre?” Segundo o secretário da Câmara Federal, Márcia Bittar (PSDB) só não será candidata se não quiser. Mas garante que ela terá que traçar o seu próprio rumo durante a campanha. Bittar afirma que não ira privilegia-la no seu palanque de candidato a governador, caso a tendência se confirme.  


 


 


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