Parece ironia do destino. Mas é principalmente em alguns setores dentro do próprio PT que existem pessoas que acham que Anibal Diniz (PT), terá uma candidatura “galinha morta”. Conversei com os principais líderes da oposição e todos têm opiniões contrárias. Eles acham que com o apoio do PT e das “máquinas” estadual, federal e municipal da Capital, Anibal Diniz (PT) será um candidato forte ao Senado. Mesmo porque as recentes lições eleitorais mostraram que candidatos do PT que não eram favoritos como o ex-governador Binho Marques (PT) e o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT) acabaram surpreendendo.
Lições históricas
Binho foi candidato ao Governo, em 2006, pela impossibilidade eleitoral do então senador Tião Viana (PT). Ele nunca quis ser o candidato. Na ocasião pensaram na Marina Silva (PSB) e, até no ex-deputado federal Fernando Melo (PROS).
Lições históricas 2
Em 2012, quem queria a vaga da FPA para disputar a prefeitura era a deputada federal Perpétua Almeida (PC do B). Marcus Alexandre (PT) entrou como “azarão” na corrida contra o favorito Bocalom (DEM) e conseguiu vencer.
Gato escaldado tem medo de água fria
Por isso, nenhum membro da oposição encara Anibal como derrotado. Márcio Bittar (PSDB) contra Binho (PT) e Bocalom (DEM) contra Marcus Alexandre (PT) provaram um pouco do veneno do favoritismo antecipado.
Delírio
Imaginar que algum membro da família Cameli possa ser candidato a qualquer cargo na FPA é piada. A família irá apoiar sem restrições o deputado federal Gladson Cameli (PP) na sua disputa ao Senado.
Venda de ilusões
Existem pessoas que gostam de gabar e vender a falsa imagem dentro da FPA que têm poder de influenciar as decisões da família Cameli. Mas isso não é verdade. A união entre os Camelis está centrada no núcleo de parentesco próximo. Parentes distantes estão exatamente distantes das decisões.
Respeito é bom
Outra questão relevante. Os irmãos e empresários Chiquinho e Eládio Cameli decidiram que o nome do ex-governador Orleir Cameli, falecido em 2013, não deverá ser usado nas eleições de 2014, em nenhum palanque. Caso a vontade da família seja contrariada serão tomadas medidas cabíveis.
Mais viva do que parece
Enquanto os debates políticos esquentam a deputada federal Antônia Lúcia (PSC) está com o pé na estrada. Tem usado o seu recesso parlamentar para visitar comunidades nas regiões do Juruá, Tarauacá e Envira.
Conflito à vista
Uma candidatura que promete criar problemas para a FPA será da ativista de direitos humanos Joana Darc (PSC). Ela vai concorrer a uma vaga na ALEAC com o apoio de Antônia Lúcia. O discurso da ativista todo mundo conhece.
Disputa boa
A chapa do PMDB para a ALEAC terá pelo menos três nomes fortes. Deputada Antônia Sales (PMDB), deputado Chagas Romão (PMDB) e vereadora Eliane Sinhasique (PMDB). A luta será para eleger os três na mesma coligação.
Uma coisa é uma coisa
O governador Tião Viana (PT), pelas redes sociais, elogiou a entrevista que concedeu no final do ano ao jornalista e deputado estadual Astério Moreira (PEN), na TV Rio Branco, que por acaso, é o líder do seu Governo.
Outra coisa é outra coisa
Já o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT) recentemente concedeu entrevista para a líder da oposição na Câmara, vereadora Eliane Sinhasique (PMDB). Ele entrou na “toca da leoa” e saiu sem nenhum arranhão.
PSDC é Anibal
Alguns partidos da FPA já decidiram-se pelo nome do pré-candidato do PT. Segundo me explicou o presidente municipal do PSDC, Antônio Klemer a decisão já estava tomada há algum tempo. Mas ele ressalta que o PSDC lutará pela unidade da FPA. Também pretende participar com um suplente da chapa.
O tempo muda tudo
Há alguns anos o assessor Carioca e a deputada Perpétua Almeida (PC do B) trocaram “ironias” pela imprensa. Agora, é justamente o Carioca o maior defensor da candidatura de Perpétua ao Senado pela FPA.
Sinuca de bico
O ressurgimento das cinzas da candidatura ao Senado de Anibal Diniz (PT) pode colocar Perpétua (PC do B) numa situação delicada. Ela não poderia mais uma vez desistir das suas pretensões sem pagar um alto preço na sua brilhante carreira política. Foi preterida ao Senado, em 2010 e, a prefeitura da Capital, em 2012.
Uma questão de lógica
Por isso, quando o governador Tião Viana (PT) anuncia que o seu vice será do Juruá e mulher, o nome de Perpétua Almeida (PC do B) não pode ser descartado. Ela nasceu em Porto Walter, às margens do rio Juruá. Caso Tião Viana (PT) consiga a sua reeleição Perpétua seria a governadora do Acre por pelo menos nove meses. Evidentemente que em 2018, Tião Viana deve disputar a vaga do Senado e terá que deixar o cargo antes da candidatura. Resta saber se nove meses de Governo seriam suficientes para serem trocados pela possibilidade de oito anos de mandato no Senado Federal. Mas essa solução poderia selar a paz entre PT e PC do B. Uma questão que só será revelada quando as convenções partidárias chegarem…
