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Sem acordo entre lideranças, PT desiste do nome de Léo de Brito para vice de Sebastião e mantém candidatura de Aníbal Diniz para disputar o senado

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A segunda-feira, 13, que parecia um dia calmo na política acreana foi subindo de temperatura ao passar das horas e acabou por provocar mudanças importantes. Primeiro com uma reunião que aconteceu no Gabinete do governador Tião Viana (PT) em que ficou decidido que o ex-presidente do PT, Léo Brito não será mais o candidato a vice-governador.  A precipitação do assessor político, Francisco Nepomuceno, o Carioca, em deixar vazar a chapa majoritária no final do ano passado através do ac24horas criou uma verdadeira revolução interna no PT. As reações acabaram por desmontar a chapa anunciada com Léo Brito como vice e Perpétua Almeida (PC do B) para o Senado.


 O Dia D de Aníbal
A noite uma reunião dos cardeais do PT reafirmou o nome do senador Anibal Diniz (PT) como o candidato do partido. Estiveram reunidos os senadores Jorge Viana (PT), Anibal Diniz (PT), o deputado federal Taumaturgo Lima, Carioca e a Executiva do PT. O objetivo é construir uma chapa que não crie fissuras no projeto político da FPA. Segundo uma fonte, o assessor Carioca foi questionado por apoiar abertamente a candidatura da comunista. Ele também estaria desautorizado a realizar qualquer reunião no interior do Estado para viabilizar o nome da candidata ao Senado do PC do B. Resumindo, os fatos ocorridos nesta segunda, 13, trouxeram para a estaca zero a chapa majoritária da FPA. Só mesmo Tião Viana (PT) está confirmado como candidato natural à reeleição.

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Resistente
Anibal Diniz (PT) não abriu mão de sair para a reeleição. Ao contrário do que especulou-se a reunião, que aconteceu à noite, não foi para deletar as pretensões do senador. Mas encontrar um caminho para solucionar o impasse.


Coletiva
Ainda nesta terça, 14, às 10hs a Executiva do PT fará uma entrevista coletiva de imprensa. Deverá ser anunciada a manutenção da candidatura de Anibal Diniz (PT) ao Senado e, a sua agenda de visitas ao interior do Acre.


Anibal, é o candidato do PT
O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), nesta segunda 13, também reafirmou que o candidato do PT ao Senado é Anibal Diniz. “Ele está no mandato. A informação oficial é que disputará a reeleição. Agora, o PC do B também tem uma candidatura. É preciso muito diálogo para construir essa chapa da FPA seja com uma ou duas candidaturas ao Senado,” disse ele.


Sacrifício
O ex-presidente do PT, Léo Brito era o candidato a vice com o apoio da militância. Ele seria também o nome de preferência do governador Tião Viana (PT). Mas o anúncio antecipado prejudicou o clima na coligação, FPA. Por enquanto nenhum nome deve ser anunciado.


Projeto original
Segundo as informações de uma fonte, Léo Brito concordou em retomar o seu projeto de candidatura a deputado federal. O anúncio deverá ser feito nesta terça, 14, num programa de TV da Capital.


 


Admitindo erros
Carioca andava chateado, segundo me informaram, por ter criado dificuldades, principalmente, para Léo Brito. Ele teria dito a “companheiros” que o seu contentamento com indicação do Léo a vice foi tão grande como ganhar uma viagem a Disney. Por isso, teria se precipitado em passar a informação.


A culpa de quem?
Ao contrário do que a própria coluna ventilou, o governador Tião Viana (PT) não teve nada a ver com o vazamento da informação da chapa majoritária da FPA. Ele teria ficado chateado por ter que mudar em relação ao seu vice de preferência.


Mudança do jogo
A entrada do senador Jorge Viana (PT) nas articulações fizeram as coisas mudarem. Aquilo que parecia fatura certa passou a depender de construções internas. As palavras de ordem do PT serão diálogo e construção. Mas Jorge Viana vai defender a candidatura de Anibal.


As bases de uma construção eleitoral
A maneira como foi anunciada a chapa da majoritária da FPA realmente causou estranheza não só dentro do PT, mas em todo o meio político acreano. Uma decisão tão importante de uma coligação que governa o Acre há 15 anos ser anunciado de maneira unilateral, sem uma coletiva e uma justificativa política de cada nome colocado no tabuleiro eleitoral  acabou por suscitar rebeliões internas. A FPA não é só o PT, mas é inegável que esse é o partido que conduz a coligação. Outra questão é que o nome de Perpétua Almeida (PC do B) não é unanimidade dentro do PT e nem de outros partidos aliados da FPA que sentiram-se alijados da decisão. Portanto, a entrada do senador Jorge Viana (PT) no cenário da criação da chapa e das forças políticas da FPA mudou o rumo dos acontecimentos. A tendência é que durante essa nova fase em que serão abertos novamente os canais do diálogo, o governador Tião Viana (PT), se preocupe em ouvir todas as forças políticas que o apoiarão na sua tentativa de reeleição. Agora, o jogo posto está tão complicado que será praticamente impossível agradar a todos os atores desse espetáculo eleitoral programado pela FPA, em 2014.      

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