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Henrique anuncia aliança do PV com grupo político de Gladson Cameli e Marcio Bittar

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Conversei com o deputado federal Henrique Afonso (PV), pré-candidato ao Governo, nesta quarta, 8. Ele deixou claro que o PV não irá sair sozinho na disputa de 2014. “Decidimos por uma política de aliança. Entendemos que a única maneira de ganharmos a eleição da FPA é através da unidade das oposições. Rompemos definitivamente com a FPA por questões éticas e ideológicas e vamos nos unir ao grupo do Márcio Bittar (PSDB), Gladson Cameli (PP), Flaviano Melo (PMDB), Vagner Sales (PMDB) e os outros partidos de oposição,” anunciou Henrique Afonso.


Questões programáticas
Henrique explicou que desde que saiu da FPA conversou com todas as lideranças de oposição. Mas preferiu aderir ao grupo de Bittar e Gladson por entender que existe mais identificação com um plano de governo que contemple as premissas ideológicas do PV.

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Portas abertas
No entanto, Henrique Afonso ainda quer tentar convencer Bocalom (DEM) e Petecão (PSD) da necessidade da união através do diálogo dentro da oposição. Mas a decisão de marchar com o grupo de Bittar e Gladson é definitiva.


Organismo vivo
O pré-candidato do PV entende o grupo dos oito partidos, que agora serão nove, como um organismo em formação. “Quem vai ser a cabeça ou os membros, vou sugerir com toda humildade, que seja decidido até abril. Até lá teremos três pré-candidatos ao Governo: eu, o Bittar e o Vagner,” ressaltou.


Pronto para o jogo
O deputado verde não quer passar a imagem de que chegou agora na oposição e já quer sentar na janela. Vai batalhar para viabilizar o seu nome como candidato majoritário, mas aceitará também jogar em outras posições caso seja necessário.


Alternância de poder
Sempre ideológico, Henrique acredita na formulação de um programa de governo alternativo para administrar o Acre. Também vai encampar a tese de uma gestão compartilhada e democrática para solucionar os problemas sociais do Estado.


Ponto de união
O fato do grupo ter uma candidatura única ao Senado de Gladson Cameli (PP), na opinião de Henrique, é muito positivo. Para o Verde a conquista da vaga no Senado e de uma bancada representativa na Câmara Federal serão essenciais para o projeto alternativo de governo que está em elaboração.


Competividade
É inegável a força política desse grupo. Serão cinco deputados federais, seis deputados estaduais e 10 prefeitos unidos em torno de um propósito. Numa eleição que será muito disputada esse capital político poderá fazer a diferença.


Municipalismo
Os cinco atuais deputados federais do grupo deverão unir-se para desfechar uma série de ações práticas para ajudar ainda mais as gestões municipais do Estado. Eles querem ouvir quem está na ponta, ou seja, quem mora nos municípios.


Tempo, tempo, tempo
Resta ainda aos parlamentares federais do grupo onze meses de mandato no Congresso Nacional. Tempo suficiente para articulações políticas a nível federal, estadual e municipal que garantam a credibilidade das suas propostas de governabilidade do Acre.


Quem é o adversário?
Uma das razões da radicalização de Henrique Afonso em relação a FPA é ver que os seus antigos adversários políticos estão lá. Aqueles que faziam parte dos grupos mais conservadores da política acreana como César Messias (PSB), Osni Lima (PTB) e Zila Bezerra (PTB), entre outros, atualmente estão alinhados na FPA.


Questão de foco
O fortalecimento político de um dos grupos da oposição deverá retomar o foco para a disputa do Governo. Até então a mídia acreana tem divulgado muito mais as articulações para a disputa do Senado, em 2014.


Quem ganha
Evidentemente que a chegada de Henrique Afonso (PV) fortalece os articuladores dessa banda de oposição: Gladson (PP), Bittar (PSDB), Vagner e Flaviano Melo (PMDB). Personagens como a deputada federal Antônia Lúcia (PSC) e a vereadora Eliane Sinhasique (PMDB) serão muito ouvidas.


Chapa hibrida
Não há dúvida que essa chapa que empunha a bandeira da união das oposições terá uma representatividade social muito ampla. Tanto no aspecto religioso quanto regional e de representatividade feminina terão nomes fortes para o convencimento do eleitorado.


Política é coisa séria
A população não gosta de ser enganada. Aqueles que pensam que um plano de governo que passe credibilidade e segurança aos eleitores é “perfumaria” poderão ficar isolados na disputa de 2014. Não importa quem vai vencer as eleições. O importante é que o debate seja amplo e contemple os anseios de mudanças da sociedade acreana. Mesmo a FPA que governa o Estado há 15 anos deverá fazer a sua autocrítica e trazer novas propostas se quiser manter-se no poder. O fato é que ninguém aguenta mais a arrogância, seja do lado político que for, de usar as pessoas como meros instrumentos de satisfação para vaidades pessoais. O Acre é um Estado em formação social que conseguiu avanços inegáveis nos últimos anos, mas que precisa de uma participação maior das suas comunidades. Podem escrever, baseado nos resultados eleitorais dos mais recentes pleitos, que a disputa ao Governo de 2014 será um divisor de águas na história do Acre.

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