O deputado Luiz Tchê (PDT) que se prepare para as consequência de ter votado contra o Orçamento do Estado. Ele faz parte da base governista da ALEAC e desafiou o comando. Além disso, a PEC das Emendas Impositivas de sua autoria não entrou em votação. Tchê garante que vai à Justiça para obrigar o cumprimento do Regimento Interno da Casa. Também questiona pontos do Orçamento como os repasses à Educação e aos outros poderes do Estado. O fato é que atualmente Tchê está fazendo uma oposição mais consequente dentro da base da FPA do que os próprios oposicionistas. Agora, só precisa saber qual a sua tribo política.
Batendo de frente
Tchê deu a seguinte declaração à coluna: “Eu preciso repensar porque o modelo do governador Tião Viana (PT) não me cabe. Ele acabou batendo de frente com um deputado da base por conta de uma PEC que diz respeito ao legislativo,” disse por telefone.
Fortalecimento do parlamento
A bandeira que Tchê incorporou foi de independência do legislativo. “Não adianta a gente como deputado ficar dando discursos à população e estar subservientes ao poder executivo,” garantiu.
A PEC da discórdia – o retorno
Como vai entrar na Justiça para colocar a sua PEC de Emendas Impositivas em votação, Tchê deve por em xeque alguns outros parlamentares da base que não são tão governistas quanto se pensa. “Não fui derrotado por manobrarem para não votarem a PEC, o povo acreano e as entidades filantrópicas que foram,” ressaltou.
Os ganhos
A atuação do deputado do PDT está rendendo aplausos da torcida. Desafiando a orientação política do governador Tião Viana (PT) viabiliza-se como forte candidato a deputado federal em 2014. Mas na oposição, na FPA não terá chances.
As perdas
Caso o PDT vá para a oposição a FPA perderá quase três minutos de tempo de rádio e televisão nas eleições. Além disso, perderá alguns nomes fortes que concorrerão à ALEAC. A decisão será da Executiva Nacional do PDT.
Time respeitável
Realmente a chapa de candidatos a deputado estadual do PDT não é desprezível. Chico Batista, Cláudio Negreiros, Jairo Cassiano e Chicão Brígido são lideranças respeitáveis.
Da tribo dos oito
A deputada federal Antônia Lúcia (PSC-AC) deve mesmo marchar nas próximas eleições com o grupo político de Gladson Cameli (PP), Márcio Bittar (PSDB) e Flaviano Melo (PMDB). Ela já tinha avisado à coluna que dificilmente estaria com Petecão (PSD) e Bocalom (DEM).
Bom de papo
Quem tem se destacado como articulador do grupo é o deputado federal Gladson Cameli (PP). Na base da simpatia vai atraindo novos adeptos para fortalecer a coligação que vai apoiá-lo na corrida ao Senado.
Na espera
A cassação do prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB) poderia mudar a data do encontro do grupo dos oito da oposição no Juruá. Será? Não acredito. Mas tudo vai depender do julgamento do recurso do prefeito em Brasília.
Até tu Brutus?
Um comentário que chegou à Coluna dá conta de que o fiel escudeiro de Bocalom (DEM), o ex-prefeito Normando Sales (DEM), prepara uma surpresa para um forte aliado do grupo que pode ficar a ver navios.
Fumaça sem fogo
O prefeito de Porto Acre, Carlinhos da Saúde (PSDB) não sabe de onde surgiram as informações de que poderia ir para a FPA. Ele bate o pé e garante que é Márcio Bittar (PSDB) ao Governo desde criancinha.
Relação saudável
O contrário da relação da ALEAC com o Governo que anda conflituosa a Câmara de Rio Branco continua a lua de mel com o prefeito Marcus Alexandre (PT). A diferença é a manutenção constante do diálogo.
Rebeldes em toda parte
Também na Câmara existem vereadores da base que questionam o executivo. Um exemplo é o vereador Marcelo Jucá (PSB). Mas a habilidade dos interlocutores políticos não deixam os “princípios” de incêndio se alastrarem.
O caminho do diálogo
Mesmo a vereadora Eliane Sinhasique (PMDB), líder da oposição na Câmara, tem acesso direto ao prefeito. A relação entre os dois é simples: cada um cumpre o seu papel, mas as divergências políticas não descambam para questões pessoais.
O diplomata
O presidente da Câmara, Roger Correa (PSB), acostumado com a didática dos “cursinhos pré-vestibulares” conduz a sua tropa com segurança. Tem feito grandes transformações na estrutura da Câmara sem muitos alardes.
Exemplo desastroso
Na ALEAC seria impossível qualquer tipo de diálogo, por exemplo, entre o deputado Rocha (PSDB) e o governador Tião Viana (PT). As pontes de uma relação institucional foram dinamitadas. E não há caminho de retorno.
O veneno dos corredores
O que a gente vê na ALEAC são deputados da base governista votando conforme a orientação do líder. Mas pelos cantos ficam reclamando e criticando o Governo. O rosário de mágoas vai crescendo e não se sabe onde vai desaguar.
Tão Acre
Há 13 anos que nesta época do ano o Sindicato dos Jornalistas com o apoio do Governo do Estado entrega o Prêmio Chalub Leite. Este ano não terá prêmio e nem festa. Um momento reflexivo para todos os profissionais de imprensa do Acre que parecem estar cada vez mais desvalorizados. Os mais recentes acontecimentos envolvendo jornalistas e as hostes de poder não são nada memoráveis. Apesar do prêmio não ser entregue e não haver o já tradicional encontro da categoria no Teatrão não custa nada a gente lembrar: viva a liberdade de imprensa.
