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A PEC da Discórdia

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A votação política mais importante da ALEAC antes do recesso será da PEC das Emendas Impositivas. Nesta terça, 10, o líder do governo, Astério Moreira (PEN) afirmou que a PEC é inconstitucional. O autor da proposta, deputado Tchê (PDT) rebateu que não é burro e que escreveu a Emenda Constitucional baseado na proposta que tramita no Congresso Nacional. Por outro lado, o presidente da Casa, deputado Élson Santiago (PEN) garantiu que a PEC entrará em votação.


Perdas e ganhos
Se a PEC for colocada em votação e aprovada significará uma derrota política do Governo.  Seria a primeira vez em 15 anos que os deputados desafiariam um governador da FPA. As consequências serão imprevisíveis.

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Jogando contra
O interessante é que são deputados da base governista que mais bradam a favor da aprovação da PEC da Discórdia. Os parlamentares Tchê (PDT), Walter Prado (PROS) e Moisés Diniz (PC do B) são defensores intransigentes da PEC.


Teste de força
Por outro lado, se a PEC for derrotada em plenário vai demonstrar o poder de fogo da Casa Rosada na ALEAC. Será uma vitória política pessoal do governador Tião Viana (PT). Isso vai fortalece-lo na disputa da sua reeleição.


Questão de independência
A PEC iria reafirmar a independência da ALEAC em relação ao poder executivo do Estado. Na realidade a Casa Parlamentar acreana tem funcionado nos mais recentes anos como um apêndice do poder governamental do Estado.


Cadeira elétrica
Coisas da crônica política do Acre. Ao referir-se que o deputado Tchê teve que ir à Casa Rosada dar explicações da sua PEC ao governador, o deputado Gilberto Diniz soltou a seguinte pérola: “Ele teve que sentar na cadeira elétrica”.


Inanição
O sempre folclórico deputado Walter Prado (PROS) sugeriu que os deputados tenham mais tempo para análise do Orçamento do Estado. Ele se disponibilizou a nem almoçar para ajudar que cada ponto seja revisto nas comissões.


Esqueceram de mim
O deputado Elder Paiva (PEN) não entendeu porque foi simplesmente sacado da comissão que analisa o orçamento. Ele subiu na tribuna e exigiu que seu nome seja reincluído na comissão. Mas parece que será difícil….


Pobre Dilma
O deputado Tchê ao apoiar a proposta do deputado Moisés Diniz (PC do B) de realizar uma ação popular sobre a energia do Acre, aproveitou para dar uma estocada na presidente Dilma Rousseff (PT). “Parece que ela está de costas para o Acre,” ressaltou.


Motivos não faltam
Existem muitos boatos referentes as relações da presidente Dilma com o Acre. Como Lula (PT) não saía daqui esperava-se a mesma coisa. Mas Dilma é de outro grupo político do PT. Não é da turma do Zé Dirceu e Genoíno. E não deve ter esquecido da sua acachapante derrota no Acre nas eleições de 2010.


Vãs esperanças
O pior é que alguns cardeais do PT que torciam por uma volta de Lula ao Planalto já devem ter perdido as esperanças. Dilma, apesar do “Mensalão”, protesto de junho, contínua dando um passeio nas pesquisas. Venceria no primeiro turno.


A turma da mulher
Quem coordena a política do Governo Dilma é o ministro da Justiça José Cardoso Alves. Podem reparar que nem um e nem outro entrou publicamente em defesa dos presidiários do “Mensalão”. Querem é distância….


Além da sombra
Existem alguns políticos que conseguiram fazer as suas atuações destacarem-se mais que o partido. Apesar de serem do PT o ex-presidente Lula, Dilma e o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT) são alguns exemplos.


Disputa positiva
O empenho do senador Anibal Diniz (PT) em melhorar o texto da PEC dos Soldados da Borracha tem forte motivação política. Quer mostrar ter mais conhecimento que a autora da PEC na Câmara, deputada Perpétua Almeida (PC do B).


Silencioso
Mais uma fonte me informou que o secretário da SEDENS Edvaldo Magalhães (PC do B) não será candidato a deputado federal. Isso contrariando as expectativas da esposa, a deputada Perpétua Almeida (PC do B), pré-candidata ao Senado.

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Quais as razões?
Se essas especulações sobre Edvaldo confirmarem-se ficaria a dúvida dos motivos de abrir mão da luta eleitoral. Magalhães tornou-se um executivo. Portanto, deve desejar funções compatíveis sem precisar do teste das urnas.


Chances do Cacique
A missão de substituir Perpétua Almeida na Câmara Federal poderá recair sobre o deputado Moisés Diniz (PC do B). O Cacique tem entrado de sola em todos os embates de temas sociais do Estado. Tornou-se um protagonista da política no Acre.


A necessária independência dos poderes
Quem acompanha a coluna já deve ter percebido que tenho valorizado a questão da votação da PEC Impositiva. Isso porque, na minha opinião, a aprovação da matéria seria um passo importante para a independência do Poder Legislativo do Acre. Aliás, os três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário deveriam ter atuações próprias. Sem contaminações pelo poder maior que é evidentemente do Estado. Quanto mais livre esses poderes, maior o grau de democracia no Acre. Isso é fato mesmo que incomode alguns políticos apegados ao poder. 


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