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A fila anda

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A verdadeira política é feita por pequenas ações que demonstram os interesses dos nossos representantes em ajudar a população. Nesta segunda, 9, estive no Banco do Brasil, Agencia Bosque, em Rio Branco, por volta das 9h15 da manhã. Havia em torno de 300 pessoas nas filas e apenas um caixa eletrônico para saque. Vi o deputado estadual Eduardo Farias (PC do B) numa das filas e pedi para ele como autoridade conversar com o gerente da agência para resolver a situação. O parlamentar simplesmente ignorou. Eu mesmo fui lá e protestei junto ao gerente que me disse que já fazia alguns dias que não chegava dinheiro na agencia, mas que dentro de algumas horas o carro forte estaria trazendo o numerário. Voltei e passei pelo deputado comunista e disse: “Você não fez nada. Mas eu fui lá cumprir o papel que deveria ser o seu de fiscalizar e protestar pelo tratamento que recebemos num Banco estatal, da população brasileira.” Num tom de voz elevado, na frente de todos, o parlamentar comunista começou a dizer que eu estava protestando por ser de oposição. “Você é de oposição, por isso está me expondo,” disse o deputado.


 


O crime
Na visão desse deputado comunista protestar contra uma situação absurda é ser de oposição. Ele nem saiu da fila em que estava. Ignorou simplesmente. E o argumento dele é que eu estava protestando por ser de oposição.

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A ideologia
O Stalinismo foi um regime ditatorial dos comunistas na antiga União Soviética. Quem protestava lá também era de oposição. Ou ia trabalhar na Sibéria ou era assassinado. Milhões de pessoas morreram por desejarem liberdade.


Pró Cuba
Esse mesmo deputado recentemente e, o fato está gravado, teve uma discussão porque durante uma entrevista questionei o regime cubano. Os meus argumentos e os deles foram democraticamente ao ar por uma rádio de Cruzeiro do Sul.


O passado
Sempre respeitei o deputado Eduardo Farias prova disso é que já publiquei dezenas de matérias favoráveis a ele. Tanto em jornais da Capital quanto na rádio e televisão do Juruá. Mas se contrariado, o deputado utiliza o “forte” argumento de que sou um jornalista de oposição.


Imparcialidade é crime no Acre
Tanto nesta coluna quanto no trabalho que faço para as mídias eletrônicas procuro manter uma postura de imparcialidade. Dou espaço para todas as tendências políticas. Mas temperar as informações com democracia parece ser crime para alguns políticos do Estado.


A favor da liberdade de expressão
Não tenho filiação partidária e nunca tive. Como profissional, em tempos de eleições, já trabalhei para vários partidos, inclusive para o PC do B do Rio de Janeiro. Mas se estou na mídia aberta procuro ser imparcial para não influenciar os eleitores. Quem já acompanhou as minhas coberturas em jornais da Capital ou na mídia eletrônica sabe que isso é verdade.


Indignado
Por isso, não admito que um representante do povo, pago com recursos públicos me acuse de ser de oposição ou de situação. Acredito que o deputado Eduardo Farias (PC do B) tenha argumentos mais convincentes para justificar a sua omissão.   


Espaço aberto
Como sou democrático e contrário a regimes absolutistas desde já abro o espaço para a argumentação do deputado Eduardo Farias (PC do B). Que poderá fazê-lo através de correspondência, já que o meu e-mail, consta do cabeçalho da coluna.


Semana quente
Por falar em deputados estaduais, eles irão passar por uma prova democrática nesta semana. Entrará em votação a PEC das Emendas Impositivas, na ALEAC. Será que vão votar a favor de si próprios? Ou votarão contra, para agradar o “chefe”?


Contra o patrimônio
Se depender do deputado Jonas Lima (PT) a PEC vai passar, caso vá ao plenário. “Eu não vou votar contra mim. O meu mandato é do povo. E as emendas são para ajudar as pessoas,” argumentou.


Mais um a favor…
O deputado Moisés Diniz (PC do B) também vai votar a favor da PEC das emendas impositivas. “Como presidente da Comissão Especial que analisou a matéria fui favorável a sua aprovação e, não posso voltar atrás,” garantiu.


Corrupção presumida
Um dos argumentos utilizados por parte da base governista é uma afronta aos deputados. Eles acham que os parlamentares poderão utilizar as emendas impositivas para fazer negociatas com entidades. O famoso “é dando que se recebe”.  


O diretório da discórdia
O esvaziamento da posse do novo presidente do PT, Ermício Sena, no sábado, 7, teve origem em Cruzeiro do Sul. Segundo uma fonte, lá havia um acordo entre as facções petistas do DR e DS para uma única candidatura. Na hora de compor o diretório o DS ficou de fora.


O elefante e a cristaleira
Nunca se viu uma disputa interna do PT do Acre como a que aconteceu com o processo de eleições diretas. Com o resultado final parecia que as duas facções DR e DS iriam compor e fumar o cachimbo da paz. Mas a posse de Ermício Sena teve a dissidência dos membros da DS que realizaram uma reunião paralela no mesmo horário. Parece que as arestas internas ainda não foram aparadas devidamente. Evidentemente que a missão de reunir novamente DR e DS deveria ser dada para um militante diplomático. Se colocarem um elefante próximo as cristaleiras o estrago vai ser grande para 2014. 

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