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Cabo de Guerra na ALEAC

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O Governo vai puxar para um lado e, alguns deputados, puxarão para o outro. Na última semana, antes do recesso parlamentar, o clima deverá esquentar na ALEAC. Tudo por conta da PEC das emendas impositivas que deverá entrar em votação antes do final do ano. O deputado Luiz Tchê (PDT) foi chamado na Casa Rosada e aconselhado a retirar a PEC. O gaúcho bateu o pé e manterá a PEC. As consequências do ato de rebeldia do parlamentar são imprevisíveis. 


Operação abafa
Com a decisão de levar a votação ao plenário a base governista já está orientada a rejeitar a proposta. Os rebeldes podem ser ameaçados de responder por infidelidade partidária. O líder do governo, Astério Moreira(PEN), está encarregado de derrotar a PEC.

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Entenda o caso
A PEC das emendas impositivas obrigam o Governo a liberar recursos indicados pelos deputados estaduais. Assim uma parte (muito pequena) do orçamento do Estado fica empenhado com as emendas. Caso não libere o governador pode responder por improbidade administrativa.


Jogando contra
No entanto, as emendas impositivas fortalecem o parlamento estadual. Óbvio que um deputado que votar contra seria o equivalente a um sindicalista da educação, por exemplo, votar contra o seu próprio aumento salarial.


Vislumbre de vitória
A PEC impositiva também reforça o papel dos deputados estaduais junto as suas bases. Alguns parlamentares do PT e do PC do B já disseram que votarão a favor da PEC contrariando a orientação do Governo. O cálculo é que 13 deputadosentre governistas e oposicionistas,  votarão a favor da PEC


Bicho de sete cabeças
Se os deputados realmente colocarem em votação e a PEC sair vitoriosa isso pode significar uma derrota para o Governo. O que nunca aconteceu nos mais recentes anos de gestões da FPA. Se acontecer poderá ter reflexos nas próximas eleições.


De mudança
O deputado federal Taumaturgo Lima (PT) vai mesmo abrir mão de disputar a reeleição. A vaga na disputa será do irmão, o secretário de fazenda Mâncio Cordeiro (PT). Taumaturgo vai mudar-se para Cruzeiro do Sul, em 2015.


Olho no futuro
O deputado quer se fortalecer para entrar na disputa pela prefeitura de Cruzeiro do Sul, em 2016. O PT nunca governou a Capital do Juruá e, Taumaturgo (PT) acredita que trabalhando com tempo poderá quebrar o paradigma.


Questão de prioridade
Conversando com um cardeal da FPA ficou claro que as vagas de vice-governador e senador da FPA serão escolhas pessoais do governador Tião Viana (PT). Segundo ele, sempre foi assim nos tempos de Jorge Viana (PT) e Binho Marques (PT) e, agora não seria diferente.


Seguindo o raciocínio
Nessa linha de pensamento acredito que o vice deverá ser o atual presidente da ALEAC, Élson Santiago (PEN), se não tiver nenhum impeditivo. E a candidata ao Senado, Perpétua Almeida (PC do B). Mas é só um palpite.   


Surpresa
Uma figura de alta patente da FPA conversando com um deputado estadual garantiu que o ex-presidente do PT, Léo Brito (PT) não será candidato a deputado federal. Eu não acredito. Léo deve ser o candidato da militância jovem do partido. A não ser que exista uma outra missão para o jovem político.


Renovação
Léo, o prefeito Marcus Alexandre (PT) e o deputado Ney Amorim (PT) representam uma nova geração de petistas. Mais propensos a diplomacia e ao diálogo. Sem a renovação interna qualquer partido está fadado ao fracasso. 


Nominados pelo povo
Um velho conhecedor da política do Acre me disse o seguinte: “Só existem dois políticos no Acre que aparecem espontaneamente em pesquisas com seus nomes citados diretamente pela população, Jorge Viana (PT) e Flaviano Melo (PMDB).” 


A certeza de ser
O senador Sérgio Petecao (PSD) não só garante que será candidato a governador. Ele acha que em algum momento até abril de 2014 receberá apelos para se tornar o candidato da oposição. Melhor esperar para conferir.


Reviravolta
Se isso acontecer o pré-candidato Tião Bocalom (DEM) aceitará concorrer ao Senado? Acho muito pouco provável. E qual será o destino de Henrique Afonso (PV) que recém aportou nesse grupo de oposição? Henrique é ideológico e acha que a sua candidatura ao Governo é uma missão.

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Mais certezas…
Durante a sua fala no Parlamento Amazônico o senador Anibal Diniz (PT) referiu-se ao deputado Gladson Cameli (PP) como futuro adversário na corrida ao Senado. Por sua vez, Gladson garantiu que será um adversário cordato que não usará “baixarias” na eleição.


Nos bastidores
Esses pronunciamentos foram feitos na tribuna da ALEAC, na sexta, 6. Depois Anibal encontrou Gladson e brincando disse: “Você está querendo tomar a minha cadeira no Senado”. Gladson retrucou: “Eu não. Quem quer te tomar a cadeira é a Perpétua Almeida (PC do B).”


A chance a paz
Com a saída de cinco membros do PV da prefeitura de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT) terá a chance de promover a paz entre os dois grupos DS e DR. Segundo a fonte, se alguns nomeados forem da DS haverá trégua.


Muito cedo para ser feliz
Ouço muitas sondagens de opinião pública feitas tanto pela FPA quanto por partidos de oposição. No entanto, ainda é muito cedo para poder avaliar um quadro de tendência eleitoral. Mesmo porque as candidaturas de oposição não estão definidas. Como o eleitor vota em nomes e não em partidos só depois das convenções partidárias uma pesquisa servirá de base para a articulação das campanhas dos majoritários de todos os lados na disputa.    


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