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O Dia D do PC do B

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A sorte dos comunistas será selada neste sábado, dia 6, quando o PT realizará a sua plenária, no auditório da Secretaria de Educação. Caso a militância saia abraçada com o senador Anibal Diniz (P-AC) as coisas ficarão complicadas para impor a candidatura de Perpétua Almeida (PC do B) ao Senado. Os cardeais do PT estarão reunidos com os seus militantes e, o clima gerado no encontro, será fundamental às decisões futuras para a formação da chapa majoritária da FPA.


Quem quer
A minha percepção é que o governador Tião Viana (PT) torce para os ventos da política soprarem a favor de Perpétua Almeida (PC do B). Mas se houver uma radicalização da militância vai ficar difícil para Tião impor a sua vontade.

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Quem não quer
Ao contrário do que foi divulgado em algumas colunas políticas o deputado federal Sibá Machado (PT), líder da DS, apoiará a candidatura de Anibal Diniz (PT). O único pedido seria interferência na escolha do suplente.


Silencioso
Por outro lado, o articulador político do PT, Francisco Nepomuceno, o Carioca, tem se mantido em silêncio. A batuta do Carioca pode dar o toque mágico que irá favorecer Anibal ou Perpétua na disputa ao Senado.


Isto ou aquilo
O PC do B tem dois deputados estaduais, uma federal, dois prefeitos, vários vices, muitos vereadores e, ministros em Brasília. Mas vive atrelado a vontade soberana do PT na FPA. Se abandonar o barco perde as centenas de cargos que têm no Governo e, se ficar, perde a liberdade de seguir o seu destino.


Livre escolha
Márcia Bittar (PSDB), esposa do pré-candidato ao Governo, Márcio Bittar (PSDB) terá liberdade para decidir se será ou não candidata à Câmara Federal. Márcio acredita que a sua companheira tem experiência política suficiente para decidir sobre o seu futuro. 


A reação de Marcus Alexandre
O prefeito de Rio Branco não gostou das declarações irônicas da presidente do PV acreano, Shirley Torres, dirigidas a ele e reagiu: “Prefeito não tem chefe, mas gratidão e lealdade ao projeto a que pertence.”


A ironia
Shirley deu a entender que Marcus Alexandre (PT) teria exonerado os filiados do PV por ordem do governador Tião Viana (PT). “Não preciso de uma ordem para exonerar membros de um partido que deixou a FPA. Temos um mesmo projeto tanto na prefeitura quanto no Governo,” reagiu Marcus.


O troco
Marcus Alexandre cobrou coerência do PV. “Eles deveriam ter entregado os cargos naturalmente. Respeitei a decisão do PV de ir para a oposição. Mas o projeto da FPA é um só e, faço parte dele. Cada um que assuma as consequências dos seus atos,” lamentou.


A banda de cada um
Realmente ficaria difícil o PV ter uma candidatura majoritária dissidente da FPA e, manter os cargos na prefeitura e Governo. Isso, inclusive, criaria uma confusão aos eleitores. O discurso do pré-candidato Henrique Afonso (PV) é claro em relação ao que pensa dos rumos da FPA.


Sinais da Crise
Um consultor de refrigerantes revelou que a Coca-Cola, que tem fábrica no Acre, não tem alcançado as suas metas de vendas. A diminuição no consumo de refrigerantes mostra a ponta de um iceberg que precisa ser descongelado com urgência no Estado.


Terra de ninguém
O anúncio de que o paranaense Bocalom (DEM) vai realmente abraçar a candidatura a deputado federal do goiano Thiago Fernandes (DEM), porta voz de um grupo político financeiro do Centro Oeste é lamentável.

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Mentalidade de Sucupira
Uma coisa é alguém vir morar no Acre, trabalhar, conviver com a sociedade e, depois de um tempo candidatar-se. Outra é chegar de paraquedas e tornar-se candidato por força de poder financeiro.


Burros n’água
O meu amigo Luiz Carlos Moreira Jorge recordou de alguns outros momentos da política acreana em que tentaram transformar o Estado em Sucupira. Said Fahat ex-ministro de comunicação do presidente Figueiredo,  tentou ser senador pelo Acre, mas não conseguiu. Antônio Pedreira, assessor do então ministro Mario Andreazza quis uma vaga à Câmara Federal e também lascou-se. O caso mais recente foi de Zamir Teixeira que concorreu como candidato a senador. Chegou aqui dizendo-se indicado pela mãe do então presidente Sarney, Dona Quiola e, também deu com os burros n’água. Os exemplos estão ai para todo mundo ver. O acreano é bairrista, por mais dinheiro que possa passar por debaixo das pontes dos nossos rios, para eleger-se por um Estado com tantas tradições de lutas políticas não é fácil. Na realidade, Sucupira não é aqui…  


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