Menu

“Tapurus” da discórdia

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

O caso dos tapurus nas marmitas do Hospital das Clínicas ultrapassou as esferas de uma investigação interna da Secretaria Estadual de Saúde para tornar-se um embate político. Durante a entrevista coletiva dos representantes do Governo nem sequer foi considerada a possibilidade de falha na cozinha do Hospital. A linha investigativa partiu direta para “sabotagem”, antes de outras alternativas serem analisadas. Agora, vai ficar mal para os governistas se não provarem a tese escolhida de “sabotagem”.


Liberdade de imprensa “ferida”
Pior ainda os ataques dirigidos aos jornalistas colocados sob suspeição no caso dos tapurus. Quem denunciou uma situação de risco da saúde pública tornou-se “suspeito” antes mesmo de iniciarem-se as investigações. Um caso que merece a atenção da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).  

Publicidade

De tabela
A vereadora Eliane Sinhasique (PMDB) que não esteve no Hospital das Clínicas na noite das denúncias foi colocada sob suspeição. Ela só tomou conhecimento do caso pelos sites. É preciso mais profissionalismo e menos paranoia para quem exerce função pública paga com dinheiro do contribuinte.


Espírito democrático
O deputado Moisés Diniz (PC do B) não incomodou-se de ser considerado o terceiro pior parlamentar numa enquete de Facebook. “Prefiro apanhar de jornalistas nos seus artigos do que de militares da Ditadura. A Internet democratizou a informação que deve ser livre,” declarou.


leonildoFilme queimado
Alguns deputados da base governista não pouparam críticas ao secretário de comunicação do Estado que acusou jornalistas no Caso Tapuru. Moisés Diniz (PC do B): “Nosso Governo precisa de diplomatas e não de talibans”.


Fama de fofoqueiro
O deputado Luis Tchê (PDT) também não poupou o secretário: “O Leonildo – FOTO – precisa deixar de ser o fofoqueiro do governador Tião Viana (PT) e virar secretário. Existe mais o que fazer nessa importante pasta do que plantar fofoca”.


Assombrados
A reação do Governo no Caso Tapuru foi desproporcional ao fato. Nem tudo é política e a oposição não tem a capacidade de mobilização que apregoam os “serviçais do poder” . Quem vê muitos fantasmas acaba assombrado dentro da sua própria casa.


Adversário forte
O deputado federal Gladson Cameli (PP-AC), pré-candidato ao Senado, admite que o seu adversário da FPA virá forte. Para Gladson tanto faz disputar com a deputada Perpétua Almeida (PC do B) ou com o senador Anibal Diniz (PT).


Lógica eleitoral
Em quaisquer circunstância um candidato majoritário da FPA terá entre 25% e 30% dos votos. “A máquina governamental é uma vantagem. Mas por outro lado o longo tempo de ‘poder’ trará desgastes naturais aos governistas”, analisa Gladson.  


Verdes e livres
O PV entregou o seu único cargo na estrutura do Estado. Nesta terça, 19, entregará, os outros seis cargos que têm na prefeitura da Capital. Os verdes querem provar que estão mesmo na oposição à FPA.


Penas ao vento
A principal atração do lançamento da pré-candidatura de Henrique Afonso(PV), na sexta, 22, às 9hs, no prédio da Associação Comercial, na avenida Ceará, em Rio Branco, será o presidente nacional do PV, Penna.


Renovação constante
O vice-presidente da República Michel Temer (PMDB) falando aos presidentes estaduais da Fundação Ulysses Guimarães: “A cada diferente fase o Brasil precisa de novas posturas governamentais”.

Publicidade

Na “telinha”
Quem assistir a propaganda institucional do PMDB, com o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), não terá dúvidas das suas intenções em 2014. Se tiver com o caminho livre Vagner vai mesmo ser candidato ao Governo.


Prudente
O deputado Ney Amorim (PT) deve ter descendência “mineira”. Não entra em bola dividida. Ficou na dele durante a visita do poderoso chefão da Telexfree. Também não entrou no debate dos tapurus.


O X9 voltou
A base governista anda escabriada com um colega parlamentar. Todos os lamentos e reclamações são imediatamente levados ao governador Tião Viana (PT). O X9 vai se cacifando cada dia mais com o “poder”. Mas precisa combinar também com os seus eleitores.


Ouvido de mercador
Os grandes gestores da humanidade sabem que na política é preciso saber escutar. Mas quando trata-se de maledicência é preciso filtrar. Quem não faz isso acaba enredando-se numa teia de energia negativa. Uma gestão baseada em fofocas não pode gerar bons frutos.


A hora da verdade
Atualmente, na minha opinião, os maiores obstáculos à reeleição de Tião Viana (PT) estão dentro e não fora. Existe muito descontentamento dentro das secretarias estaduais por conta do disse-me-disse. O medo cria reações imponderáveis, agressivas e vingativas. Pois é exatamente o medo o fruto das fofocas e maledicências. Os servidores comissionados ou não passam a ter desconfianças dos colegas porque podem ser delatados a qualquer momento sem o direito à defesa. Se o governador quiser oxigenar a sua gestão deve promover com urgência uma reforma nas suas secretarias sob pena de estar dormindo com o inimigo e pensar que está em lua de mel.  


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido