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Caldo requentado

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NELSON_LIANO


O deputado estadual Gilberto Diniz (PT do B) anda atrás de votos para reabilitar a PEC que extingue a pensão de ex-governadores do Acre. A tarefa não será fácil. O parlamentar precisa de pelo menos oito votos para levar a proposta à votação no plenário da ALEAC. Alguns deputados da base do Governo que na primeira proposta votaram a favor da PEC não estão mais com a mesma disposição.

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Farinha é pouca


No ano que antecede as eleições de 2014 em que muitos vão tentar a reeleição não é bom cutucar a onça com vara curta. Os deputados da base que desafiarem as orientações da Casa Rosada podem se preparar para ficar a pão e água durante as eleições.


Meu pirão primeiro


Em tempos de “vacas magras” na economia do Estado a campanha para deputado estadual será super-disputada. Não valerá a pena perder qualquer ajuda ou apoio numa corrida que será cheia de percalços aos candidatos.


Desapegado


O ex-governador Orleir Cameli, já falecido, extinguiu, no final do seu mandato, a pensão para os ex-governadores. O ex-governador Jorge Viana (PT) reabilitou a pensão que custa cerca de R$ 5 milhões por ano aos cofres públicos.


Raspa do cofre


Uma outra PEC, do deputado Luis Tchê (PDT) não deverá avançar. Trata-se da garantia da liberação impositiva de emendas que poderá chegar R$ 500 mil a cada um dos deputados estaduais, dependendo do Orçamento do Estado


Faca no pescoço


Como é impositiva, se aprovada, a PEC que recolhe 1% da receita corrente liquida do Orçamento, terá que ser liberada pelo governador para não cair em improbidade administrativa. O presidente da comissão que estuda a PEC é o deputado Moisés Diniz (PC do B).

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Exemplo nordestino


Segundo o deputado Tchê (PDT), o exemplo que deveria ser seguido é o do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). “Foi ele quem pediu para a Assembleia pernambucana aprovar a PEC como impositiva,” disse ele.


Vice-presidente das Américas


Por falar em Luis Tchê (PDT), ele foi eleito, nesta quarta-feira, 16, em Brasília, vice-presidente da Confederação Parlamentar das Américas, que congrega parlamentares estaduais, federais e senadores de 37 países.


A um passo da presidência


Se Tchê conseguir se eleger deputado federal pelo Acre, em 2014, será alçado à presidência da entidade, em 2015, atualmente sob a regência da paraguaia Zulma Gomes. A Confederação elege apenas o vice, que assume a titularidade depois de dois anos.


A coluna errou


O colunista foi induzido  ao erro ao afirmar o superfaturamento de 1200% em material gráfico adquirido pela secretaria municipal de saúde de Rio Branco, quando o item sequer foi adquirido pela pasta.


Pesadelo


Parece tudo certo para a deputada federal Perpétua Almeida (PC do B) ser candidata única ao Senado pela FPA, em 2014. No entanto, chegou a mim uma informação de que o PSB nacional estuda a possibilidade de lançar Marina Silva (PSB) candidata ao Senado, para ela não ficar sem mandato. Nesse caso, seria no Acre.


Chances “reais”


Em 2010, conhecendo a política do Acre, não acreditava numa reeleição de Marina no Estado. Mas as coisas mudaram muito e, agora, Marina se tornou uma referência política no país e com ares de oposição ao PT. Ela acabaria com o sonho de muita gente.


Realidade


Vale frisar, que essa informação ainda está  no campo da hipótese. A tendência é que Marina Silva seja a vice, na chapa à presidência de Eduardo Campos (PSB). Mas como na política tudo pode acontecer é bom analisar essa possibilidade.


Mais um na corda bamba


O prefeito de Porto Acre, Carlinhos da Saúde (PSDB) corre o risco de perder o mandato, segundo me informou uma fonte. Ele não teria se descompatibilizado das funções públicas que exerce no IFAC no tempo determinado pela legislação eleitoral.


Aguardemos


Caso isso aconteça Porto Acre não teria uma nova eleição. Isso porque o atual prefeito não teve mais de 50% dos votos válidos. Quem assumiria seria o segundo colocado nas eleições de 2012, o ex-prefeito Zé Maria (PT).


Caos


Um quadro como esse seria caótico para os moradores de Porto Acre. Zé Maria do PT tem vários processos em andamento no TCE. E já foi condenado em primeira instância a devolver recursos para os cofres públicos do município.


Caiu a ficha da BR


O senador Jorge Viana (PT-AC) participou de uma sabatina, transmitida pela Rádio Senado, com o Ministro dos Transportes, César Borges, nesta quarta-feira, 16. Ele e o senador Sérgio Petecão (PSD – AC) disputaram a atenção do ministro para a questão da BR 364. Petecão sobre o preço e a morosidade da obra e, Jorge para as dificuldades de fazer estradas na Amazônia. Num determinado momento Jorge Viana admitiu que a solução para os transportes na região são hidrovias, ferrovias e, por último, rodovia.


Enxugando gelo


Jorge Viana, na minha opinião, acertou ao determinar que a pavimentação da BR começasse por Cruzeiro do Sul. Assim criou uma micro região econômica entre Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó e os municípios adjacentes. Mas a única saída para viabilizar o complexo sonho da BR 364 será o DNIT aceitar os trechos já prontos para fazer a manutenção. Se o Governo do Estado continuar nessa batalha com recursos próprios será como enxugar gelo. Apronta um pedaço e o anterior, depois do inverno, se despedaça.


 


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