A representante da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social de Rio Branco e coordenadora de um dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Silvia Palmeiras, disse durante a Audiência Pública da CPI de Combate a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes afirmou que todas as vítimas de abuso e exploração sexual vem recebendo o atendimento necessários por parte do Poder Público.
Silvia Palmeiras falou depois que o promotor titular da Coordenadoria da Infância e Juventude do Ministério Público do Acre, Carlos Roberto da Silva Maia denunciou a falta de estrutura governamental para o atendimento a vítimas de abuso e exploração sexual.
Segundo a coordenadora do CREAS os centros de referências vem realizando um trabalho satisfatório com as vitimas e familiares. De acordo com a Assistente Social, dos 150 atendimentos mensais, 100 são de vítimas de exploração e abuso sexuais.
Mesmo afirmando que o trabalho é satisfatório, Silvia Palmeira reconheceu que os CREAS não contam com uma assessoria jurídica para as vítimas e admitiu que a estrutura de pessoal não é a ideal, sendo que alguns profissionais são sobrecarregados com as demandas de atendimento.
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