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“Alagados” consumiram 232 mil “quentinhas” em 90 dias

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O Ministério Público Estadual vai investigar possíveis irregularidades no fornecimento de marmitas às vitimas da enchente do Rio Acre em 2012. A empresa investigada é a Tapiri Indústria e Comércio Ltda. A coordenadoria de Defesa Civil do Estado do Acre já recebeu o pedido de explicações sobre a distribuição das marmitas.


Segundo portaria, uma denúncia anônima afirma a existência de irregularidades no fornecimento de 232 mil unidades de marmitex pelo período de três meses. O montante pago a empresa foi de R$ 2,7 milhões.

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Por telefone, o promotor Adenilson de Souza, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, afirmou que independente da gestão contratual ser do estado ou do município, a investigação será feita. Ocorre que como a denúncia foi anônima não foi especificado quem era o contratante do serviço, se o Estado ou o município de Rio Branco.


“A princípio pedimos informações a Defesa Civil do Estado na pessoa de Antônio Carlos Gondim, mas caso a gestão tenha sido do município, vamos pedir explicações do coordenador da Defesa Civil Municipal”, afirmou o promotor.


O ac24horas apurou que a alimentação foi distribuída para famílias que estavam alojadas no Parque de Exposição Marechal Castelo Branco e o valor pago, de acordo contrato, foi de R$ 5,85 por marmita. O pagamento do montante total foi feito 30 dias após o fornecimento e o contrato foi assinado pela coordenadoria estadual de Defesa Civil.


A empresa Tapirí Indústria e Comércio Alimentício LTDA é de propriedade da família do ex-secretário de saúde do município de Rio Branco, Paskal Kalil. Ele é esposo da juíza de direito, Thays Abucallil, titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco.


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