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ONG denuncia situação de imigrantes haitianos que vivem no Acre à OEA

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A situação dos imigrantes haitianos que estão em Brasileia foi denunciada à OEA (Organização dos Estados Americanos) pela ONG Conectas, que pediu nesta sexta-feira (23) a realização de uma audiência temática na Comissão Interamericana de Direitos Humanos para debater a questão e discutir temas como o que chamou de “jogo de palavras” do governo brasileiro na emissão de vistos aos imigrantes que chegam ilegalmente ao país com ajuda de coiotes.


A Conectas esteve recentemente na cidade acreana, que atualmente é a principal porta de entrada dos haitianos que fogem da miséria de seu país, deixada pelo terremoto de 2010. Em carta à OEA, a Conectas justifica o pedido dizendo tratar-se de “um fluxo de dimensão regional, cujas violações e possíveis soluções devem ser discutidas no âmbito da CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humnaos), no marco do respeito aos direitos humanos”.

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Nos períodos de maior movimento, mais de 50 imigrantes cruzam a fronteira por dia, segundo o governo do Acre. Em território brasileiro, os imigrantes clandestinos são regularizados pela Polícia Federal.

Situação desumana


 


Enquanto aguardam a documentação e os contratos de trabalho que lhes darão uma nova oportunidade de vida em outras regiões do país, esses imigrantes se amontoam em um abrigo improvisado que já não consegue absorver as centenas de homens e mulheres que fazem do Acre o ponto de partida para o “sonho brasileiro”.


“É insalubre, desumano até. Os haitianos passam a noite empilhados uns sobre os outros, sob um calor escaldante, acomodados em pedaços de espuma que algum dia foram pequenos colchonetes”, relata João Paulo Charleaux, coordenador de Comunicação da Conectas.


A ONG critica a falta de clareza do Brasil na regularização dos haitianos, o que chamou de “jogo de palavras”. Na segunda-feira (27), o escritório do relator especial sobre os direitos humanos da ONU, François Crépeau, e o do especialista independente para os direitos humanos no Haiti, Gustavo Gallón, também foram notificados sobre a situação dos imigrantes haitianos em Brasileia pela ONG Conectas.


Da redação ac24horas


Com informações do Portal G1


 


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