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Não quer ser presidente

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse nesta terça-feira (25), após reunião com a presidente Dilma Rousseff, que o país vive uma crise de legitimidade. O comentário foi feito em relação à onda de protestos que ocorre no país desde o início do mês.


“Num momento de crise como o atual, a propositura de reformas via emenda constitucional seria viável? Nós temos uma crise de legitimidade. Precisamos de medidas que mitiguem e suprimam essa crise de legitimidade”, declarou.

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Questionado sobre pesquisa do instituto Datafolha feita entre manifestantes de São Paulo, em que ele foi apontado como o candidato com a maior intenção de votos, Barbosa negou intenção de se candidatar a presidente. “Me sinto lisonjeado [pela pesquisa], apesar de nunca ter sido político. É excelente para a minha vida pessoal, para meu histórico. Aquilo [intenções de voto] são manifestações espontâneas, de poucas camadas da população brasileira”, declarou em coletiva de imprensa no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o qual também preside.


De acordo com o instituto, Barbosa, que não é filiado a nenhum partido político, foi mencionado por 30% dos entrevistados, contra 22% da ex-senadora Marina Silva, que tenta montar a Rede Sustentabilidade para concorrer ao Planalto em 2014. Dilma (PT) aparece em terceiro na lista, com 10% das menções.


O ministro evitou comentar a proposta da presidente Dilma de fazer um plebiscito que autorizaria uma Constituinte sobre a reforma política. “Já houve corrigenda [do pronunciamento]. Cheguei [à reunião com Dilma] mais para dizer minha opinião pessoal do que para discutir as medidas concretas… nem sei se foram concretas… Anunciou algumas medidas pontuais”, limitou-se a dizer.


Questionado sobre a possibilidade de haver tarifa zero no transporte público no país, como pedem os integrantes do Movimento Passe Livre, Barbosa disse que “sinceramente não tenho elementos para responder”. Ele disse ainda que não anda de ônibus em Brasília há mais de dez anos. “Vivemos uma situação totalmente artificial. Eu nunca andei de ônibus depois que voltei pra cá [Brasília], há dez anos”, declarou. Ele disse que no Rio de Janeiro, onde tem um apartamento, de vez em quando usa transporte público.


Fonte: UOL


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