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Três mil seria o número real de servidores irregulares e não 11 mil, como propalam governo e mídia; deputada quer que verdade seja revelada e diz que números foram criados para fazer terror

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Luciano Tavares – da redação de ac24horas


lucianotavares.acre@gmail.com

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O número de servidores irregulares no Acre pode não ser de 11 mil, como propalam os meios de comunicação e o governo do Estado. O número usado seria apenas uma estratégia do governo para fazer um alarde em torno do caso, usando-o politicamente para criar uma comoção social e ao mesmo tempo diminuir o impacto negativo na imagem do governo ocasionado pela Operação G-7. A conclusão é da deputada federal Antônia Lúcia (PSC-AC), que recebeu informações de que a quantidade de servidores do Estado em condição irregular não chega a três mil.


O governador do Acre, Sebastião Viana, teria informações dos números reais, mas não quis divulgar. Jogou com e para platéia.


A parlamentar pode estar certa. O discurso referente aos “11 mil servidores irregulares” é velho e vem sendo usado desde 1999, no primeiro governo da FPA, na administração de Jorge Viana, que manteve os empregados sem concurso no serviço público. 14 anos depois, muita coisa mudou no Estado. “O maior número de pessoas que (há doze anos atrás) tinha ingressado no serviço público sem concurso era da Secretaria de Educação, e que, ao longo desses anos todos já teriam se qualificado profissionalmente, concluindo cursos de graduação e pós-graduação, ficando suas situações devidamente regularizada no serviço público com os concursos que foram se realizando ao longo do tempo. A bem da verdade (disse a fonte que me revelou), o número de pessoas que se encontra em situação irregular por ter ingressado no serviço público sem concurso não chega a três mil pessoas. Cada um com uma situação bem específica a ser tratada juridicamente”, explica Antônia Lúcia.


A parlamentar disse que vai pedir informações oficiais à Procuradoria Geral do Estado sobre a quantidade real dos servidores contratados sem concurso público até 1995. “Vou pedir informações oficiais a Procuradoria Geral do Estado sobre o número preciso dos funcionários do Estado que se encontram em situação de irregularidade, evitando-se a demagogia política que alguns vêm fazendo, espalhando terror.  Vou acabar com a festa dos que tentam pescar (eleitores) em águas turvas! A verdade liberta”, completa Antônia Lúcia.


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