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“Os políticos da FPA choraram no velório de Orleir Cameli, mas o perseguem até depois de morto”, diz Romário Tavares

O presidente da Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul, Romário Tavares
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Ray Melo, da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com


O presidente da Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul, Romário Tavares (PSDB) repudiou a atitude dos membros da Frente Popular do Acre (FPA), que durante uma reunião para defender os secretários de Estado, servidores públicos e empreiteiros presos na Operação G7, da PF, atacaram o ex-governador Orleir Cameli, que morreu no dia 08 de maio, vítima de câncer no pulmão.

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“Estas mesmas pessoas que hoje atacam a honra de um homem que não pode se defender, choraram no velório de Orleir Cameli, um político que eles perseguiram até o fim da vida. Depois da morte dele ainda o agridem. O povo do Juruá sabe a importância do ex-governador, um gestor que acabou com o isolamento do Vale do Juruá”, diz Romário Tavares.


Durante uma reunião na cidade de Tarauacá, o assessor especial do Governo do Acre, Francisco Nepomuceno, o Carioca e o vice-prefeito do município, Chagas Batista (PCdoB) teriam afirmado que chorar pela morte de Orleir Cameli e exalta-lo como exemplo de político era hipocrisia. Os membros da FPA afirmaram ainda, que o ex-governador não teria espólio político para ser herdado.


“O ex-governador Orleir Cameli como ser humano, eu até concordo que as pessoas tenham ido ao seu velório e chorado, mas como político é uma hipocrisia alguém ter ido ao velório dele e, ainda tem gente perguntando quem será o dono do espólio político do Orleir. Que espólio? No seu mandato acabou com a SANACRE, teve Boeing preso e atrasou salário”, disse Chagas Batista.


O presidente da Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul, Romário Tavares

O presidente da Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul, Romário Tavares

O vereador Romário Tavares destacou que os políticos que teriam protagonizado episódios de corrupção em administrações anteriores, hoje estariam a serviço da cúpula da FPA. “Por que eles não falam dos demando do vice-governador César Messias, na época em que ele ocupou o cargo de prefeito de Cruzeiro do Sul? Alguém teria coragem de falar dos processos que ele enfrenta?”, questiona.


Segundo o presidente da Câmara de Vereadores de Cruzeiro do Sul, a máscara de políticos honestos e comprometidos dos membros da FPA caiu com a realização da Operação G7, que teria mostrado a prática lesiva das empresas financiadoras de campanha do PT, que fraudavam licitações de obras públicas e desviavam recursos dos Sistema Único de Saúde (SUS).


“Quem está mostrando os desmandos destes políticos que se diziam honestos não é a oposição. Quem investiga os crimes destas pessoas que se sentiam acima do bem e do mal é a Polícia Federal, uma das instituições mais sérias deste país. Por isso, que eles encampam esta campanha de desmoralização da instituição. Nada foi provado contra Orleir Cameli, o mesmo não se pode dizer da cúpula da FPA, que enfrenta um inquérito policial com diversas pessoas presas”, destaca Romário Tavares.


O vereador finalizou falando a campanha de desmoralização que o TJ Acre e a Polícia Federal estariam enfrentando após a Operação G7 ter sido deflagrada. “Quando as instituições tentam fazer um trabalho sem amarras e sem interferência das administrações petistas, logo se transformam em alvos da fúria dos políticos da FPA. Espero que o poder político não interfira nas investigações e punição destas pessoas que desviavam dinheiro público”, finaliza Tavares.


 


 

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