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O Mimadinho

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Li, reli e li mais uma vez o artigo de um advogado sobre os últimos acontecimentos porque passou o Acre e, sinceramente, não encontrei motivos suficientes para o alopro que o Senador Pensionista fez no encontro realizado entre os seus seguidores, fãs e apaixonados.


jv_minoNa TV, com aquele velho jeitinho de menino que quer um pedaço maior do bolo, o Senador Pensionista até pediu desculpa pelos adjetivos usados, quando em estado de “forte emoção” (no pressure).


Apesar disso, restou claro que seu arrependimento é misterioso. Quando diz: “Eu acho que eu errei de ter feito comentários que levem ao nome dele e, certamente, ele não tem nada com isso. Acho que errei”, mostra a velha mania de juntar no mesmo saco a cobra e o soro.

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Bem mais interessante que pontuar sua demonstração de que sabe reconhecer seus erros, levo-me a concordar com uma pessoa que já me disse, certa vez, que o Senador Pensionista tem se aprimorado, nos últimos tempos, a falar besteira e coisas desnecessárias de serem ouvidas.


Tudo bem que não se pode esperar muita coisa de um partido que tem como líder espiritual alguém que fala como se estivesse em um boteco e repete ditados de mesa de jogos, quando vai tratar de questões complexas da sociedade brasileira. Mas mesmo assim, imagino que a vermelhada poderia ter um discurso mais qualificado, sem dengo, sem chiliques e sem as palavras que invocam uma possível conspiração aos anjos eu são. A dita Direita não é nem sobra do que a falsa esquerda fazia quando estava fora do poder. Naquela época não queriam fazer e não fizeram o que hoje reivindicam. Memória!


O Senador Pensionista, não sei por quais razões, aparenta se achar o dono de todas as coisas. Chama a Justiça de “injustiça”, quando não lhe agradam os resultados, sentencia no lugar dela, dizendo quem deveria estar preso, indica quem são os certos e os errados, os bons e os maus; cria laços familiares para apontar erros no trabalho da Polícia Federal (esquecendo-se dos seus, ao defender copiosamente seu irmão e sobrinho) e tudo o mais que lhe faça ser o super do super.


Já me disseram que o Senador Pensionista se acha muito, enche-se com os feitos do passado e é daqueles que deveriam ter um estado só seu como travesseiro. Tamanho é a mimo criado em torno de sua imagem, que não sobra tempo para reflexão desse tipo. 


 Se saísse um pouco da roda dos bajuladores e daqueles sem almas que ele fez viver, saberia que sua imagem está desgastada, para muita gente insuportável, e suas atitudes recebem reprovações de muitos que hoje se envergonha em dizer que um dia o apoiaram.


Tirando os retardados intelectuais, os adoradores dos líderes assassinos soviéticos e argentinos, e os oportunistas de ocasião que necessitaram mudar suas personalidades para poderem se alojar na “porca gorda do poder”, poucos cidadãos, por mais que queiram, aceitam tantas justificativas sobre as constantes visitas à polícia e ao judiciário desse partido.


Alguma coisa está errada! A constância fortalece as evidências. Não acredito em golpe nem complô aos bons mocinhos do Brasil. Não sei de qual categoria são esses cidadãos que não aceitam mais esse joguinho de bem contra o mal, mas acho que aceitariam o termo ladrão, pois como seres humanos livres, exercendo seus direitos políticos, vivem a roubar a certeza dos cegos que ainda acreditam em vocês.


 


Por Francisco Rodrigues Pedrosa    f-r-p@bol.com.br


 


 


 


 


 


 


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