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Situando juridicamente

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O STF apenas tornou nula uma lei inconstitucional aprovada na Aleac, que regularizava os servidores irregulares do Estado. Deixemos de hipocrisia e situemos o debate juridicamente. Os recursos serão meras peças protelatórias. A PEC-54, igualmente, à Lei revogada, fere a Constituição e, dificilmente, será aprovada no Congresso. No campo jurídico não tem saída.


Argumentos emotivos
Os argumentos que a demissão vai abalar economicamente milhares de famílias e causar uma comoção social são verdadeiros, mas essa emotividade embutida não vai comover o STF.


Mas é lei
O STF apenas cumpriu o preceito constitucional que exige concurso no serviço público.


Demissões acontecerão
Vamos deixar de criar ilusões nos servidores. Essas demissões acontecerão hoje ou amanhã. Não adianta mobilização, protesto, tem que se pensar numa maneira de minorar a situação.


 Saída palatável
A idéia que me pareceu mais palatável seria aposentar proporcionalmente ou indenizar esses servidores. Mas nesses tempos bicudos de crise financeira, o governo teria caixa para isso?


Sem alternativa
E fora isso o governador Tião Viana não tem alternativa a não ser a de acatar a decisão do STF.


Jerico desativado
Os deputados da base do governo abandonaram a idéia de jerico de se munirem de trenas e irem fazer a medição das obras contestadas no inquérito da PF, em tempo, caiu a ficha.


Cômico por demais
Já pensaram os deputados com trenas, se revezando em medir as obras do “Ruas do Povo”? Seria cômico demais, para não dizer grotesco, para quem ocupa relevante mandato popular.


Conta salgada
400 mil reais é a média que os grandes escritórios de advocacia, em Brasília, estão pedindo para entrar com ação e tentar derrubar as prisões preventivas dos acusados na operação G-7.


“Usina Nepomuceno Carioca”
 É como os deputados de oposição estão chamando jocosamente a usina de beneficiamento de borracha, cujas obras em Sena Madureira, o governador Tião Viana visitará hoje.


“Operação quebra-Mazinho”
Segundo esses deputados, a idéia da usina foi concebida pelo assessor político do PT, Carioca, para quebrar a usina do ex-deputado Mazinho Serafim (PMDB), a quem ele expulsou do PT.


Prisões em pauta
A fonte é altamente confiável: podem ocorrer novos pedidos de prisões da PF para outros indiciados na “Operação G-7”, cuja apreciação caberá à desembargadora Denise Bonfim.


Pecado da gula
Virou gozação a ida constante de um Pastor evangélico de uma grande igreja ao gabinete do governador Tião Viana fazer pedidos diversos. É o típico pidão. Pastor, a gula é pecado capital!


Arroz de terceira
O Tião Viana também não aposte no voto evangélico para a reeleição em 2014. Não conheço um melhor ditado do que esse: “voto de crente é mais quebrado do que arroz de terceira”.


Nada mais divertido
Os comentários sobre a “Operação G-7” são formulados nos mais diversos tons. Nenhum mais risível do que o feito pelo bom amigo Oly Duarte: “uma articulação da direita tucana golpista”.


Ora, ora Oly!
Menos Oly Duarte, menos, o único “golpe” que os nossos tucanos conseguiram dar foi nos fornecedores de campanha. É querer atribuir a força à força de uma onça a uma borboleta.


Disputa a reeleição
Ao contrário do que muita gente propagou devido a percalços particulares, o deputado Helder Paiva (PEN) vai sim disputar a reeleição. Helder é da pequena cota dos políticos limpos.


Buscar saída
A bancada federal acreana se reúne hoje para discutir medidas para uma saída aos servidores estaduais não concursados, cujas demissões já foram determinadas pelo STF.


Menos discursos
Espera-se que não venham para a reunião com discursos, mas sim com algo prático.


Pergunta no ar
Um deputado da FPA fazia ontem a pergunta, numa roda política: “a que serve o serviço de inteligência da Polícia Civil que, não detectou o grampo no telefone do Tião Viana?”.


Sem quorum
Não deu quorum ontem na Aleac, compareceram apenas os deputados Ney Amorim (PT), Moisés Diniz (PCdoB) e Chico Viga (PSD), que limitaram a ficar conversando no plenário.


Tem que continuar
Independente do desfecho da “Operação G-7”, programas como o “Ruas do Povo” e o “Cidade do Povo”, de alta alcance social, têm que continuar mesmo que sejam por outros condutores.


Prova da desorganização
A oposição acreana existe só no nome. O máximo que conseguiram juntar para explorar politicamente o caso da “Operação G-7” foi meia dúzia de gatos pingados em frente ao Palácio Rio Branco. Nenhuma de suas lideranças de expressão quis segurar o pião na unha. Isso só vem comprovar mais uma vez a máxima que, a oposição só se reúne para disputar as eleições.


Por Luis Carlos Moreira Jorge


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