Ray Melo, da redação de ac24horas
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O assalto à casa do deputado Chico Viga (PSD) suscitou o debate na manhã desta terça-feira (26), sobre a falta de recursos na segurança pública no Acre e o sucateamento da Polícia Civil do Acre. “Chico viga foi mais uma vítima do caos que se encontra a segurança”, disse o deputado Major Rocha (PSDB), que denunciou a precariedade da Polícia Civil, no Vale do Juruá.
“Em Cruzeiro do Sul, a única viatura que a delegacia do município dispõe, teria apenas R$ 8 – para os casos de emergência. A cidade também tem apenas três agentes de polícia”, destacou Rocha, que foi rebatido por Jamyl Asfury (PEN). “Dizer que a Polícia Civil de Cruzeiro do Sul não tem combustível não é verdade, apesar de estarmos em plena crise, existe um contrato”, diz Asfury.
Para o deputado/delegado, Walter Prado (PEN) é comum faltar combustível na Polícia Civil. O governista disse ainda, que falta material em várias secretárias. O líder do governo, Astério Moreira (PEN) pediu aparte e informou que o Governo do Acre estaria contratando mais 250 agentes de Polícia Civil, para atender todo o Estado.
Mesmo sem admitir supostas falhas na segurança pública do Acre, os deputados estaduais da base de governo destacaram os avanços das policias do Acre, nas administrações da Frente Popular. “Quando eu atuava como delegado, muitas vezes tirei dinheiro do próprio bolso, para abastecer viaturas”, disse Walter Prado ao defender o Governo do Acre.
O oposicionista Major Rocha informou que apresentará requerimento convocando o secretário de Polícia Civil, Emylson Farias, o secretário de Segurança Pública, Reni Graebner, o comandante da Polícia Militar, Josér Reis e o delegado Saulo Ribeiro, para falar dos problemas estruturais da Polícia Civil do Acre.
