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Sucateamento da Defensoria Pública do Acre provoca enfrentamento de deputados

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


“O governador não gosta de pobre”. Esta foi à frase que suscitou o debate na Assembleia Legislativa sobre o caos na Defensoria Pública do Acre, causando enfrentamento de oposição e situação no plenário da Casa.

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O deputado Major Rocha (PSDB) disse que à frase seria de uma defensora pública descontente com as condições de trabalho no interior do Acre. O tucano afirmou ainda que os defensores públicos do Acre teriam o segundo pior salário do Brasil.


O parlamentar destacou os problemas estruturais e no quadro funcional, que a instituição enfrenta no interior do Estado, com a falta de defensores em vários municípios. Rocha criticou o orçamento da Defensoria, que de acordo com ele, foi cortado pelo governador Sebastião Viana (PT).


A revolta dos deputados da base governista foi quando Rocha destacou a frase de uma defensora pública, que teria declarado em uma reportagem, que o governador Sebastião Viana não gosta de pobres. “A instituição está mergulhada no caos”, afirma Rocha.


O deputado Major Rocha denunciou também que o Vale do Juruá teria apenas um defensor público, que seria responsável pelo atendimento da demanda de vários municípios. “Enquanto o governo gasta milhões com advogados dativos, o concurso foi esquecido”, diz Rocha.


O novo líder do governo, deputado Astério Moreira (PEN) informou que o defensor-geral, Dion Nóbrega Leal estaria encaminhando um relatório A Aleac, “para a gente trabalhar com a verdade e Justiça. A situação pode não ser essa que estão pintando”.


Segundo o defensor de Sebastião Viana, “é preciso debater o que precisa melhorar o que foi feito e o que está sendo feito. Não é este caos que se coloca. Não é uma situação de calamidade pública, mas é necessário observar que precisa melhorar”, destaca Astério.


Para o líder do governo, a população tem uma demanda alta e precisa da Defensoria Pública. “A instituição tem atendido bem a população, pelo menos é isso que as pessoas estão dizendo. Vejo a necessidade de melhorar a Defensoria Pública. Sempre há a exigência de uma demanda reprimida. Temos que ter um grau de responsabilidade para tratar estas questões”.


Astério Moreira classificou a frase atribuída a uma defensora pública, como um ato “mesquinho que venha de uma defensora a insinuação de que o governo não gosta de pobre. É um argumento pequeno e incompetente. A crítica tem que ser bem fundamentada e respeitada. Esta história de que o governador não gosta de pobre não é um argumento plausível ou uma critica contundente”.


 


 

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