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Mistério na Santa Juliana: Administração nega crise anunciada pelo vereador Roger (PSB)

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Jairo Carioca – da redação de ac24horas


A assistente administrativa do Hospital Santa Juliana no Acre, Layza Patino, negou que a instituição esteja atravessando uma crise. O caso foi levantado pelo vereador Roger, do PSB, durante sessão na Câmara Municipal de Rio Branco. “O Santa Juliana está fechando as portas”, declarou o vereador.

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Segundo o parlamentar que é da base de sustentação do prefeito Raimundo Angelim e do governador Sebastião Viana, os atrasos nos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) ajudaram a agravar o momento financeiro vivido pelo Hospital. “Vou procurar agentes do governo para saber mais explicações sobre esse caso que preocupa, já que o hospital é uma das instituições mais tradicionais da Saúde Pública do Estado”, acrescentou Roger.


Ainda de acordo Roger, as informações sobre a crise foram repassadas por médicos que trabalham na instituição. A reportagem procurou a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde no Acre. Surama Chaul disse que o estado possui um convênio com o Hospital no montante de R$ 600 mil e que o último repasse, no valor de R$ 628 mil foi efetuado em outubro.


“Ficou um saldo a ser pago de R$ 94 mil que deverá ser repassado esta semana, portanto, a Sesacre está em dia com o pagamento”, disse a assessora.


Procurado novamente pela reportagem o vereador Roger ficou surpreso com as declarações da direção do hospital e se dispôs a procurar mais informações. Ao mesmo tempo, a direção do Hospital garantiu requisitar cópia do discurso proferido pelo vereador para analisar o teor da denuncia que foi considerada grave pela assistente administrativa.


O Hospital Santa Juliana foi idealizado e realizado pelo bispo Dom Giocondo Grotti, contemporaneamente ao Hospital dos Hansenianos Souza Araújo em 1968, com o apoio e suporte do setor de saúde do Acre. Iniciativa da Igreja Católica, com finalidade filantrópica, desde seu início o hospital foi confiado à direção das irmãs Servas de Maria Reparadoras. Uma das últimas administradoras da instituição foi a irmã Nair. No início do governo de Sebastião Viana, a irmã foi convidada a fazer parte da direção do Hospital das Clinicas, onde permanece até os dias de hoje.


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