A entrevista do governador Tião Viana na TV-GAZETA sobre a última eleição seguiu a linha da humildade e coerência. Reconheceu a vitória apertada na Capital e ponderou que, será preciso aproximar mais suas ações de governo até a parcela do eleitorado que votou com a oposição.
Posição de estadista
Ao marcar uma reunião de trabalho, no próximo dia 29, com todos os prefeitos eleitos, para discutir parcerias mostrou uma posição de estadista, ao não diferir os da FPA e da oposição.
Para reflexão
Foi uma entrevista que devia ser vista por alguns secretários pedantes para uma reflexão.
Relações conflitantes
Nada amistosas as relações entre o deputado Jamil Asfury (PEN) e o restante da bancada do partido. Numa roda de quatro deputados do PEN, as reclamações contra ele foram unânimes.
Bem diferente
Bem diferente do seu mentor espiritual, Pastor Agostinho, um conciliador aos extremos.
Sem problema
E pelo que ouvi ontem, se ele quiser sair do PEN não lhe será criado nenhum obstáculo.
Fio da navalha
Os novos prefeitos terão que andar no fio da navalha com os gastos públicos. Quem inchar a folha de pagamento e não monitorar centavo por centavo se arrebenta, é tempo de crise.
A quem interessar
O Posto de Saúde do Belo Jardim, quando desaba uma chuva mais forte, o pátio alaga por completo. Para chegar ao interior é com saco plástico. Sem falar no mofo nos gabinetes.
Dar um jeito
O secretário de Saúde, Osvaldo Leal, podia mandar urgente resolver esse problema.
Manoel Moraes
Pelo que senti ontem entre os deputados será muito difícil o deputado Manoel Moraes (PSB) viabilizar a sua candidatura a vice-presidente da Aleac, por seu partido só ter seu voto na Casa.
Pediu prazo
O deputado Moisés Diniz (PCdoB) pediu ao governador Tião Viana um prazo até dezembro parar articular a sua candidatura entre os deputados à presidência da Assembléia Legislativa.
Só conversa
Deputados vão hoje à Brasiléia fazer uma audiência pública sobre o péssimo tratamento dado pelos bolivianos aos brasileiros. Perda de tempo. A Bolívia, um país soberano, tem as suas leis.
Também é bobagem
Também é bobagem se apelar para o Ministério das Relações Exteriores. Se o Brasil não reagiu quando os bolivianos confiscaram a Petrobrás, vai se mexer por causa de um moto-taxista?.
Oficializar a compra
Advogado que acompanha a ação de cassação do prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno, grafou ontem a frase: “se não for cassado com tantas provas, se libere a compra de votos”.
Com a palavra
Se existe esse caminhão de provas fortes, será difícil a magistrada do caso não lhe cassar.
Secando o mano
O grupo do deputado federal Márcio Bittar (PSDB) está secando o prefeito eleito, Mano Rufino (PR), para que o TRE-AC confirme a sua cassação para a suplente Toinha Vieira (PSDB) assumir.
Topa arriscar?
Se mantida a cassação do Mano, Toinha teria de deixar o mandato de deputada para assumir. E se o TSE reformar a decisão a favor do Mano, ela perderia o mandato de deputada. Topa?
Sem falar
E sem falar que, se assumir, ela será acionada na justiça pelo terceiro colocado Mazinho Serafim (PMDB), que usará o argumento que não pode, por ser ela “ficha suja” no TCE.
Mesmo time
O deputado Pereira (PT) já teria se entendido com o assessor político do PT, Carioca. Quem apostou que o veto à sua candidatura a presidência da Aleac teria desdobramentos, perdeu.
Cheiro forte
O magistrado que for analisar esse caso do ex-deputado Roberto Filho deve ter cautela. Cheira forte a uma briga de família. O que ganharia matando um delegado e uma desembargadora?
Maior celeridade
O TRE-AC tem ritos a seguir. Mas seria bom ver todos os recursos pendentes contra a cassação de alguns prefeitos eleitos julgados antes da diplomação, que deve acontecer em dezembro, para que se tire de vez as dúvidas e quem perder possa recorrer ao TSE. O mesmo se aplica aos magistrados de Tarauacá e Senador Guiomard, com pedidos de cassações nas mesas.
Por Luis Carlos Moreira Jorge
