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“Raspar cabeça de acusados é um gesto contra a classe política”, diz deputado

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A ordem para raspar as cabeças secretário de Finanças de Feijó, Alberto Portela, do contador Tarcíso Cavallieri e do vereador Ronelson, presos por suposto desvio de dinheiro público foi questionada na manhã desta terça-feira, 25, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).


Os acusados de peculato teriam sofrido suposto abuso ao chegarem ao presídio de Feijó, quando tiveram as suas cabeças raspadas. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Aleac, Walter Prado (PEN) considerou o fato, “um atentado contra a dignidade humana”.

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“Aquelas pessoas não estava na condição de réus. Eles estavam na condição de investigados. Não tenho nenhuma dúvida para dizer que raspar a cabeça de acusados é um gesto contra a classe política”, diz o deputado Walter Prado.


O parlamentar questionou ainda, a reparação dos danos morais sofridos pelos presos provisórios. “Se estas pessoas forem consideradas inocentes, quem vai repor os danos morais que estas pessoas sofreram?”


Para Prado, “este fato não tem explicação lógica é um ato totalmente desprovido de legalidade. Na condição de presidente da Comissão de direitos Humanos, tenho confiança no juiz e no promotor para que este fato seja rigorosamente apurado”, enfatiza.


O líder do governo, deputado Moisés Diniz (PCdoB) entrou no debate e disse que o barulho criado, em torno da questão seria porque os acusados seriam de uma posição social elevada. “Quando acontece com bacanas, os questionamentos são muitos”.


O comunista afirmou que a medida de raspar a cabeça de presos seria uma norma dos presídios brasileiros, para fazer a higienização. Diniz disse ainda, que 30% dos presos, seriam provisórios e receberiam o mesmo tratamento nas unidades prisionais.


Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


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