Vivendo em condições precárias em Iñapari, cidade do Peru que faz fronteira com Assis Brasil, no Acre, um grupo de haitianos iniciaram uma greve de fome na tentativa de pressionar o governo brasileiro a liberar sua entrada no Brasil. Os refugiados colocaram colchões próximo à ponte binacional que liga o Peru ao Brasil, e estariam dispostos a sacrificar suas vidas.
No total, cerca de 105 haitianos estão passando privações depois que fugiram de seu País, assolado por um terremoto em 2010, onde deixou mais de 200 mil mortos.
Com entrada através do Acre, nos últimos dois anos, cerca de 1400 receberam a liberação do Brasil, depois de passar quase um ano na cidade de Brasileia, esperando o visto de entrada para poder viver como refugiado e tentar uma nova vida.
Depois que o Brasil passou a impedir a entrada desde o ano passado, pouco mais de 100 haitianos conseguiram chegar na fronteira com o Acre, no lado peruano.
O Acre, através da coordenadoria dos direitos humanos, chegou a iniciar uma possível denúncia contra o Peru, sobre o caso, mas, aparentemente foi encontrado uma forma de ajuda humanitária para que o caso não chegasse a OEA.
Em Brasiléia teriam pelo menos de 77 haitianos vivendo de forma ilegal e esse número poderá aumentar a qualquer momento. Somente nos três últimos dias mais de 10 chegaram à cidade de forma clandestina.
Com informações do Alto Acre
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