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Governo do Estado do Acre prepara ações de combate ao fumo

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“Fumar: faz mal pra você, faz mal pro planeta.” Esse é o tema usado pelo governo do Acre, em parceria com as prefeituras do Acre, para lembrar o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A Secretaria de Estado de Saúde, juntamente com as secretarias de Saúde de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Plácido de Castro, Brasileia, Rodrigues Alves e Sena Madureira, realiza atividades preventivas e educativas alusivas à data.


Em Rio Branco, as atividades começam nesta terça-feira, 28, no bairro Boa União, na Escola Ensino Jovem – Regional VI. Na ocasião, serão realizados atendimentos de saúde e orientações sobre tabagismo. Já na quarta-feira, 29, as atividades ocorrem na Escola Francisco Augusto Bacurau, no bairro Floresta, entre as quais oficina de prevenção de uso de tabaco, a aplicação do teste de Fagerstrom – grau da dependência da nicotina – e a exposição de trabalhos realizados pelos alunos do 5º ano do ensino fundamental.

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A data é comemorada em 29 de agosto e tem como objetivo reforçar as ações nacionais visando alertar a população – principalmente os adolescentes e adultos jovens – sobre os males à saúde causados pelo fumo.


“Esses grupos apresentam-se como principais alvos da indústria do tabaco, sempre em busca de novos consumidores. É fundamental, portanto, atuar na prevenção do tabagismo junto às faixas etárias jovens – fase de grandes experimentações – para evitar o início da dependência química e o adoecimento precoce causados pelo cigarro”, informa a gerente da Divisão Estadual de Agravos Crônicos e Degenerativos, Adriana Lobão.


Segundo Lobão, o tema usado é o mesmo trabalhado em 31 de maio – Dia Mundial de Combate ao Fumo – para reforçar e ampliar a sua visibilidade no país, uma vez que a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, sediada no Rio de Janeiro, em junho deste ano, reforça a importância de divulgar o assunto “meio ambiente e tabaco”.


“A conferência objetivou definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas e, portanto, o Inca lembra que, além dos danos à saúde – como diferentes tipos de câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, entre mais de 50 doenças diretamente relacionadas ao tabagismo -, ao longo da cadeia de produção do tabaco há diversos fatores que afetam o meio ambiente e toda a sociedade: desmatamento, uso de agrotóxicos, agricultores doentes, incêndios e poluição do ar, das ruas e das águas. Essas são as informações que a campanha continua a promover”, esclarece a gerente.


Segundo dados do Vigitel, em 2011 a capital acreana reduziu a prevalência de fumantes para 15%. “Essa redução ocorreu devido às campanhas pontuais e campanhas de prevenção nas escolas realizadas no decorrer do ano. E também o tratamento do fumante teve resultados positivos – das pessoas que entraram no programa, 51,49% deixaram de fumar”, diz Lobão.


Ação paralela: Vigilância Sanitária abraça o Dia Nacional de Combate ao Fumo


Até sexta-feira, 31, palestras, distribuição de material educativo e fiscalização em bares, restaurantes e unidades hospitalares são algumas das atividades em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Fumo realizadas pela Divisão Estadual de Vigilância Sanitária (Divisa).


Com o tema: “Não deixe que manipulem você”, as ações de prevenção ao fumo pretendem alcançar estudantes, servidores públicos, idosos, funcionários de empresas privadas e a população em geral. Na sexta-feira a equipe estará na Praça do Senadinho distribuindo folders e panfletos com informações sobre os malefícios do tabaco.


De acordo com a gerente da Divisa, Albertina Costa, em maio de 2003, durante a 56ª assembleia Mundial de Saúde, 192 países – membros da Organização Mundial de Saúde (OMS) – adotaram o primeiro tratado internacional de saúde pública: a Convenção – Quadros para o Controle do Tabaco. O tratado foi negociado durante quatro anos e fixa padrões internacionais para o controle do tabaco, entre os quais estão providências relacionadas à propagandas e patrocínio, à política de impostos e preços, ao comércio ilícito, ao tabagismo passivo e à responsabilidade civil.


Para a OMS, seis medidas são consideradas eficientes para o controle do tabagismo: monitorar o uso do tabaco e estabelecer políticas de prevenção, proteger a população contra a exposição à fumaça do cigarro, oferecer ajuda para cessação do tabagismo, alertar as pessoas sobre os danos do cigarro, banir a publicidade, promoções e patrocínios relacionados com o tabaco e aumentar o imposto sobre o tabaco.

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Mônica Araújo (Assessoria Sesacre)


 


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