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Droga tirada de circulação em apreensão histórica iria para o município de Acrelândia

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


A maconha apreendida na tarde de ontem, na BR-364 – em uma operação conjunta das policias civil e federal estaria avaliada em mais de R$ 1 milhão. A informação foi repassada pelos delegados da PF, Marcelo Sávio Rezende e o chefe da DRE, Pedro Paulo Buzolin, durante coletiva, na manhã desta quinta-feira, 16, na sede da superintendência da Polícia Federal.

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Os delegados revelaram ainda, que o destino final da droga seria o município de Acrelândia. A participação do empresário do Atacadão Rio Branco, proprietário da carreta e da carga de macarrão, onde a droga foi camuflada foi descartada pelos agentes federais, que especularam sobre a ação de uma quadrilha que teria aliciado o motorista.


A droga conhecida como “feijão” estava acondicionada num carregamento de macarrão. De acordo com os delegados responsáveis pelo inquérito, é a maior apreensão de drogas registrada no Acre. A pesagem final totalizou uma tonelada e cento e vinte cinco quilos. O entorpecente teria como origem o Estado de Rondônia.


“A droga vinha do estado de Rondônia e seria distribuída na cidade de Rio Branco e demais municípios”, disse Pedro Buzolin, que não quis revelar o nome do receptor do entorpecente no Estado, para não atrapalhar as investigações. O delegado disse que o motorista confessou que estaria fazendo o transporte, mas não revelou quanto receberia.


A investigação teve duração de uma semana e envolveu agentes da Polícia Civil e da Polícia Federal. Os delegados afirmaram que os fatos são distintos da Operação Joinvile, que no mês passado apreendeu drogas e prendeu pessoas ligadas a partidos políticos de Acrelândia. Este é o segundo caso em menos de um mês, que envolve pessoas do município.


Questionados pela apreensão ter sido realizada sem que o receptor das drogas fosse preso, os delegados afirmaram que o caminhão sofreu um problema mecânico e não teria como chegar ao seu destino final. “Houve um problema mecânico com o caminhão e infelizmente, o motorista não teria como entregar esta droga”, disse Pedro Buzolin, da DRE.



Segundo Marcelo Sávio Rezende, houve um acompanhamento da droga, desde seu embarque no Estado de Rondônia. “A remessa da droga de um estado para o outro foi acompanhada. Quanto à oportunidade de abordagem, as polícias consideram vários cenários possíveis e, para não perder o controle resolvemos fazer a abordagem naquele momento”, enfatiza.


Os delegados informaram que as investigações deverão ser prolongadas até que se chegue ao proprietário das drogas, que possivelmente reside em Acrelândia. “Vamos apurar quem seria o fornecedor, o receptador, o financiador… o trabalho não termina agora. O que se encerra agora é uma fase. Vamos continuar investigando”, finaliza Marcelo Sávio Rezende.


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