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Bois de ouro

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Em 1985 o então prefeito biônico de Feijó, Lívio Severiano (PMDB), para suprir a falta de carne no mercado resolveu baixar um decreto e sequestrar três bois de um fazendeiro local e achou que não devia pagar. O proprietário entrou na justiça e ganhou. A prefeitura foi condenada a pagar cerca de 400 mil reais ao dono dos bois pelas três cabeças. O pepino em forma de precatório caiu no colo do prefeito Dindim, que não comeu nem o pescoço do boi, e começa a ter os parcos recursos municipais apropriados pelo Tribunal de Justiça para pagamento da dívida. Uma parcela de mais de 40 mil reais  da dívida já foi sequestrada  pelo TJ. Por conta de um destempero de um ex-prefeito o povo de Feijó está pagando o pato. Ou melhor: os bois de ouro.


Rotina política
A troca de ataques pessoais, descoberta de podres,  podem ser condenados numa campanha numa avaliação ética. Mas, essa história de campanha de alto nível não existe. Até porque não está se escolhendo o sucessor do Dalai Lama. Candidato a prefeito tem que saber que, durante a campanha será sempre pau para lamber sabão e pau para saber que sabão não se come.


Mas é realidade
É errado? Claro. Mas essa é uma realidade não só no Acre, mas da política brasileira.


Fora de foco
Essa questão da “Ata do PDT” tem de se analisar à luz da razão e não da emoção política. O denunciante Peninha está errado. Quem define a lista de candidatos a vereador é o partido.


Questão diferente
Já a denúncia contra a candidata à PMRB, Antonia Lúcia (PSC), tem outro enfoque: a acusação do Tijolinho e da filha é do grupo da parlamentar  ter falsificado as suas assinaturas numa Ata.


Data final
Mas as questões do Tijolinho e do PDT têm data para serem decididas pela justiça eleitoral, no próximo dia 5, quando encerra o prazo para os juízes eleitorais opinarem sobre recursos.


Exemplo recente
O PMDB não deixou o ex-deputado João Correia participar da convenção como candidato  á PMRB. Recorreu. A justiça decidiu que, questão interna diz respeito à direção partidária.


Para o popular
Se um partido não quiser dar legenda para alguém não ser candidato simplesmente não dá.


Eleição é festa
As eleições já ficaram mais sem graça sem o personagem do bêbado de comício, então é bom que apareçam fatos polêmicos para esquentar o clima, eleição é festa e não côro de igreja.


Situações diferentes
Estão fazendo uma confusão doida com a lista salarial do governo. Por exemplo: um delegado em cargo de confiança tem de ganhar sim mais de quem é só delegado, é elementar.


É óbvio
E estão até confundindo salário bruto com salário líquido. Ninguém embolsa o valor bruto.


Não adianta
Se coloca que um funcionário recebe mensalmente além do que recebe e depois não adianta explicação, pois, o que fica é sempre a primeira versão. Por isso é de ser perguntar:  foi para isso que a lei de acesso a informações foi criada?


Não faz nada
É irreal o pedido do MP de Brasiléia de suspensão do “Ruas do Povo”. Se um governo for obrigado atender todas as carências dos bairros antes de asfaltar, não asfaltará nunca.


Mais que prioridade
Para quem vive na poeira no verão e na lama no inverno o asfalto é mais que prioridade.


Tão lascados!
O prefeito de Sena, Nilson Areal, aparece posando em cima de um trator de esteira caindo aos pedaços. Se os colonos dependerem desse trator para recuperar os ramais, estão lascados.


Num instante
É impressionante, é chegar a eleição e os prefeitos logo se lembram que, a área rural existe.


Ruim de memória
A vereadora Laurita (PSD- Plácido de Castro) ligou para dizer que já era 9.30 da manhã e a agência do BB estava fechada. Motivo  irônico: o gerente não encontrava a chave em casa.


Rei das piriguetes
O anão do Petecão, Montana Jack , candidato a vereador,  vai abrir sua campanha com a “Marcha das Piriguetes”,  reunindo numa passeata no centro vadias de todos os bairros.


Rasgando bandeiras
Uma das bandeiras da oposição em Feijó são as ruas esburacadas. Mas isso tende a acabar com a frente de asfaltamento que o prefeito Dindim abriu essa semana no município.


Melhor longe
Apoiadores do candidato a prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno (PT), estão pensando em lhe propor que  peça ao tio Raimundinho Damasceno que tire férias para não perder votos.


Campanha pegando
É que está pegando em Tarauacá que, se Rodrigo ganhar será o prefeito de direito, mas o prefeito de fato será o Raimundinho Damasceno, que venderá da agulha à linha à prefeitura.


Vereadora aguerrida
Se a radialista Eliane Sinhazique (PMDB) vai ganhar, isso é lá com o eleitor, mas se ganhar, que a Câmara Municipal de Rio Branco terá uma vereadora aguerrida, com certeza, isso terá.


Fim de rama
Não é só no Brasil, mas no Acre, o DEM é também um partido em fim de rama. Só tem um candidato a prefeito com alguma chance de ganhar, o Jonas da Farmácia, em Acrelândia.


Fora do parlamento
Não tem um vereador na Capital, nenhum deputado estadual e  nem deputado federal.


Queimando a imagem
O deputado Jamil Asfury (PEN) não perde a oportunidade numa roda por menor que seja, de descascar contra o candidato Tião Bocalon (PSDB), sempre com uma adjetivação negativa.


Não perdoa
Acusa Tião Bocalon de ter manobrada para o DEM detonar a sua candidatura à PMRB.


Se equivalem
Os principais candidatos á PMRB se equivalem num ponto positivo, bons vices: Luiz Calixto (Fernando Melo), Alisson Bestene (Tião Bocalon) e Márcio Batista (Marcus Alexandre).


Imagem da chapa
Ninguém vota em vice, mas quando a chapa tem um vice desqualificado, isso tira votos.


Grande novidade
A novidade dessa eleição é a rede social, território livre, onde do pescoço para baixo tudo é canela. A linguagem vai da mais elevada à mais despudorada possível. Se me perguntarem se isso decide eleição, digo que não. Nos grotões a internet  é rara. E é nos grotões que as eleições se decidem.


Luis Carlos Moreira Jorge  lulajorge@hotmail.com


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