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Alta do dólar afasta acreanos que fazem compras em Cobija, na Bolívia

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Enquanto o governo brasileiro tentar segurar o valor do dólar americano no patamar pouco acima dos R$ 2 reais, o lojistas da cidade de Cobija, capital de Pando, localizada na fronteira com o Brasil através do Acre, amargam prejuízos.


Na mesma época do ano passado, quando a moeda americana pairava entre R$ 1,67 a 1,80, era comum ver vários ônibus estacionados próximo a ponte Wilson Pinheiro, que vinham até a fronteira cheios de turistas para fazer compras em Cobija.

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Em consequência, vem a desvalorização do Real diante da moeda boliviana. Fazendo uma comparação, um equipamento eletrônico como um TV de 32 polegadas plana, que custa aproximadamente R$ 1000 reais no lado boliviano. No lado brasileiro, uma igual sai por cerca de R$ 1.200. Colocando as despesas de transporte, alimentação e as vezes, uma pernoite, encarece ainda mais o produto.


Isso sem falar que o turista poderá comprar no cartão ou carnê em até 12 vezes no Brasil. Além dessas vantagens, ainda tem o risco de perder o produto caindo numa blitz pela BR, caso não tenha declarado e pago o imposto na Receita Federal, por ter passado da cota de compra.


Em conversa com um dos comerciantes e ex-presidente da associação dos comerciantes de Cobija, Senhor Nemézeio, disse que está preocupado com a baixa nas vendas desde o início do ano. Complementou que caso continue assim, estará revendo a possibilidade de mudanças em seu quadro de funcionários, ou seja, possíveis demissões.


Também existe reclamações por parte dos turistas, de alguns comerciantes que teimam em atender mal àqueles que buscam pesquisar antes de comprar, fato esse comum entre os brasileiros. Além de problemas por parte de alguns policiais mal intencionados. Tanto é que gerou uma campanha contraria aos turistas pelas redes sociais e micro-blogs.


Tentando superar esses problemas, os comerciantes estão investindo em capacitação de seus vendedores e no atendimento, além de reformas em seus prédios. Segundo foi dito por um dos comerciantes, só não troca seus funcionários bolivianos por brasileiros, por existir leis a serem seguidas.


Da redação ac24horas
Com informações do O Alto Acre


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