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CIMI diz que o governo do Acre é omisso ás questões indígenas

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Salomão Matos
Da redação de ac24horas
salomao.matos@gmail.com


O representante do Conselho Indigenista Missionário no Acre, Lindomar Padilha, fez na manhã desta quinta-feira (31), uma grave denúncia contra o governo do estado em relação os conflitos de terra, mortalidade infantil nas aldeias, ameaças de morte por invasores madeireiros em terras indígenas e as péssimas condições na área da educação dos povos da floresta.

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A denúncia feita á nossa reportagem, foi uma entrevista à parte do encontro que aconteceu esta manhã no auditório da Escola de Música em Rio Branco, quando um grupo de índios buscam por melhoria na área de educação e saúde.


Segundo Lindomar, a Secretaria de Direitos Humanos no Acre, tem total conhecimento dos problemas que vem dizimando as populações indígenas no estado e, no entanto, prefere divulgar ao mundo mentiras de que o governador Sebastião Viana, vem fazendo a melhor política de sustentabilidade na Amazônia brasileira.


Lindomar acrescentou que uma audiência marcada com a Ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, ontem (30), foi cancelada de última hora a assessoria de comunicação de Nilson Mourão, [Secretário Estadual dos Direitos Humano], disse simplesmente que ela não teria tempo para recebê-los.


Indignado com a atitude, Lindomar acrescentou que “essa pauta aqui no Acre com a Ministra estava marcada desde Brasília. Avaliamos porem que essa atitude foi simplesmente de blindar a Ministra, para que ela não fique sabendo do caos nas aldeias indígenas do Acre, em relação os conflitos entre índios e madeireiros invasores, mortes de crianças por diarréia nas aldeia e as precárias condições com que o governador Sebastião Viana trata a questão da educação nas comunidades indígenas no nosso querido Acre”, revelou ele.


Para ainda Lindomar, o governo do Acre quer mostrar uma situação absolutamente confortável ao mundo e que na realidade “é tudo mentirosa de que não existe problemas nas aldeias. O estado se omite e fecha os olhos para os problemas, mostrando uma situação virtual ao Brasil e o resto do mundo, quando na realidade nossos índios estão sendo dizimados não só pela fome e a miséria, mas por doenças comuns como a diarréia pelo simples fato de não haver uma política voltada para a saúde e nossas lideranças nas comunidades estão sendo assassinados por madeireiros invasores e tantos outros ameaçados de morte”, denunciou.


A nossa reportagem fez contato com o secretário dos direitos humanos Nilson Mourão, pelo número 84** 3*74 para falar sobre as denúncias de Padilha, mas sua assessora Annie Emanuela que atendeu a ligação, disse que no momento ele participava de uma reunião e se comprometeu em quinze minutos retornar a ligação, e não o fez até o fechamento desta edição.


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