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Seminário para discutir projeto da FPA vira evento contra métodos políticos da oposição

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com


A luz vermelha está acesa na Frente Popular do Acre. O ciclo de oito seminários que serão promovidos pela coligação foi aberto neste sábado, 21, no auditório da Secretária de Educação. O evento revelou a preocupação da cúpula petista com a oposição e com o distanciamento dos políticos da coligação, das comunidades de Rio Branco.

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O primeiro seminário, que seria para aprofundar os debates sobre o projeto político da FPA e o papel estratégico dos municípios, descambou para um tipo de reflexão sobre os supostos erros cometidos na caminhada do projeto encabeçado pelo PT. Os petistas, já admitem que é preciso “se refazer para permanecer no poder”.


O ciclo de seminários denominado O Novo Momento de Rio Branco, que seria para avaliação das políticas públicas municipais além da construção de propostas para vencer os novos desafios, foi aberto pelo presidente da executiva municipal petista, André Kamai, que admitiu que Rio Branco teria dois prefeitos.


Segundo a programação original, o governador Sebastião Viana, o senador Aníbal Diniz e prefeito Raimundo Angelim, todos do PT, fariam as palestras, mas o protocolo foi quebrado e todos os líderes dos 10 partidos que integram a Frente Popular, discursaram e pediram empenho da militância na campanha de Marcus Alexandre.


Os líderes da FPA reconhecem que é preciso “calçar as sandálias da humildade”, já que para eles, a campanha deste ano será uma luta da militância no convencimento da população que o projeto da coligação continua representando os anseios da população. Os petistas reconhecem que é preciso voltar a fazer visitas de casa em casa.


“Vamos ser guerreiros. Vamos ser generais, mas vamos de sandálias de pescador, não vamos usar tarrafa, mas um anzol. Vamos deixa o sapato alto, vamos deixar a arrogância para trás. Vamos fazer de conta que estamos começando, que não temos um governo e uma prefeitura. Vamos fisgar um voto de cada vez”, disse Raimundo Angelim.


O prefeito de Rio Branco batizou a chapa majoritária da FPA, de “dupla MM”. “Marcus Alexandre não é o candidato de Sebastião Viana e, não é de Angelim nem do Eduardo ou do Francisco, mas um candidato que está se fortalecendo, indo as casas, conversando com os moradores e conhecendo de perto os problemas das comunidades”, destacou Angelim.



O oba oba da oposição


Os partidos, líderes partidários e pré-candidatos da oposição não escaparam dos discursos da cúpula da FPA. Para eles, as cinco candidaturas da oposição demonstrariam a falta de compromisso do bloco, com os problemas de Rio Branco. “Eles [a oposição] quer dividir a prefeitura em cinco pedaços, para cada candidato ter um pedaço do poder”, disse Kamai.


Para o deputado Eber Machado (PSDC), “os lobos da oposição vão dormir com fome novamente ao perderem mais uma eleição. Os nomes de Petecão (PSD), Tião Bocalom (PSDB), Gladson Cameli (PP) e Márcio Bittar (PSDB), foram citados na maioria dos discursos.

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O governador Sebastião Viana pediu o engajamento da militância petista na campanha de Marcus Alexandre e fez criticas a oposição. “Quando vejo sair da boca de um Bocalom, de um Petecão, de um Luiz Calixto ataques contra a honra e a dignidade da Frente Popular, eu chego a imaginar o tanto que é primitivo ainda o debate da verdade”.


O senador Aníbal Diniz disse que “assim, com este oba oba, de Petecão e Bocalom, a cidade poderá marchar para o precipício”.


Campanha aberta nos bairros


As lideranças petistas deixaram evidente que a campanha eleitoral, já iniciou. O governador Sebastião Viana declarou que o pré-candidato do PT, Marcus Alexandre, mesmo no exercício de suas funções no Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre) tem feito visitas aos bairros de Rio Branco, para saber quais as reivindicações dos moradores.


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