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Base de apoio ao governador Tião Viana bate boca com a oposição para não debater segurança pública

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com


Depois de derrotarem um requerimento que pedia uma audiência pública para debater a questão da segurança pública em Sena Madureira, os deputados da base de sustentação ao governador Tião Viana (PT) justificaram o voto contrário afirmando que o bloco de oposição estaria tentando politizar acontecimentos supostamente isolados de violência no município do interior do Estado.

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Defendendo o requerimento da oposição, o deputado Major Rocha (PSDB) disse que “os tiroteios estão acontecendo no centro da cidade. Acho que chegou a hora desta Casa se envolver e não derrotar a população daquele município. Não podemos ficar de braços cruzados enquanto a população sofre com a onda de violência nas ruas de Sena Madureira”.


O deputado tucano fez um apelo para que o requerimento não seja visto como de oposição, mas uma solicitação dos moradores de Sena Madureira que estão impotentes diante da onda de violência. A deputada Marileide Serafim (PSD), representante do município afirmou que Sena Madureira “Não é uma cidade pacata, hoje vive um terror. Ontem teve um tiroteio na Rua Ciqueira Campos e uma criança foi atingida pelos disparos ao sair da escola. Será que os parlamentares não podem contribuir com nada?”, questiona.


Os deputados governistas se alternaram em defesa do voto contrário a discussão da segurança pública em Sena Madureira. Helder Paiva (PR), que não costuma se pronunciar fez a defesa da recusa da audiência pública, informando que acontecerá uma sessão no município. Paiva disse ainda, que “Sena Madureira é uma cidade pacata, bonita que pode até ter seus problemas, mas não é este faroeste como estão colocando, não”.


O deputado Edvaldo Souza afirmou em seu pronunciamento, que o bloco de oposição estaria fazendo uma “política baixa e rasteira de quem olha para o próprio umbigo. As coisas estão começando a tomar um rumo perigoso. O voto é livre e democrático. Sena Madureira não é nenhum Iraque, Bagdá ou Afeganistão. Este assunto tem que ser tratado pelas polícias civil e militar”.


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