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Moradores reclamam de esgotamento sanitário que não funciona

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Jairo Carioca,
da redação de ac24horas
jscarioca@globo.com


De 2007 a 2010, segundo informações do portal de prestação de contas do PAC – Governo do Acre teria contratado R$ 35,4 milhões para esgotamento sanitário – R$ 103,6 milhões para saneamento integrado e a prefeitura contratou R$ 40 milhões. A maioria das obras de saneamento está paralisada e o prefeito Raimundo Angelim (PT) jogou a toalha na questão do abastecimento de água, devolvendo o Saerb ao governo. Em vários pontos da cidade, a população reclama.

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É o caso de dona Maria Lameira, moradora da Rua Perpétua, 539, no bairro Tropical. Ela chamou a reportagem para amostrar no lado de seu quintal, o retorno das águas do esgoto. O mau cheiro insuportável é sentido, segundo a aposentada, pelos moradores de toda rua. Pior, ela foi à OCA antes da enchente que castiga a cidade, teve o caso repassado para a Sensur, mas na prática, a situação continua a mesma.


–  Deram-me um telefone da Sensur, todo dia eu ligo e eles garantem que vem aqui, mas fica somente na promessa – comentou dona Maria.


No Brasil, 33,5% dos domicílios são atendidos por rede geral de esgoto. O atendimento chega ao seu nível mais baixo na região Norte, onde apenas 2,4% dos domicílios são atendidos, seguidos da região nordeste (14,7%), Centro-Oeste (28,1%) e Sul (22,5%). A região sudeste apresenta o melhor atendimento: 53,0% dos domicílios têm rede geral de esgoto.


As informações são do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE), revelam ainda que o Estado do Acre apresenta a situação mais grave quanto a políticas públicas de saneamento básico. Apenas 3,5% dos domicílios de 13% dos municípios do Estado têm acesso à rede de esgoto.


Outro dado interessante da pesquisa do IBGE é a queda do índice de esgoto tratado. No Acre, onde praticamente inexistem estações de tratamento de esgoto os números caíram de 38% para 23% em apenas um ano.


 


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