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Universidade Estadual: Deputado governista copiou projeto já apresentado pela oposição

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Jairo Carioca,
da redação de ac24horas
jscarioca@globo.com


A crise que envolve a Faculdade Federal do Acre é tão grande que deu até amnésia na bancada de situação do governo na Assembleia. Eles fizeram rasgados elogios ao companheiro Éber Machado [PSDC], que apresentou um anteprojeto para criação da Faculdade Estadual do Acre. Tudo seria perfeito se a iniciativa não fosse uma cópia do que já foi apresentado pelo colega de parlamento, Chagas Romão [PMDB].

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O lema de que nada se cria, tudo se copia, foi repudiado classicamente pelo deputado peemedebista através de release enviada à imprensa. Nela, do jeito apaziguador, Romão lembra seu interesse pela criação de uma universidade estadual no Acre e ressalta que o plano de criação de uma instituição de ensino superior pelo Governo do Estado estava incluso no plano de Governo do pré-candidato do PMDB, Rodrigo Pinto, e foi repassado ao então candidato aliado Tião Bocalom (PSDB), por ocasião das eleições de 2010.


– A criação da universidade estadual é uma preocupação antiga e uma bandeira  nossa frente aos estudantes acreanos – disse.


Sem ouvir aos lamentos do peemedebista, Éber Machado voou para Brasília numa espécie de carreira solo para tentar com a ajuda do senador Petecão[PSD]  e do deputado Gladson Cameli [PP], recursos para iniciar as obras. Observando de camarote a movimentação do parlamentar, indiferente de quem protagonizou o anteprojeto, o governo do Acre abafa o caso. Nem mesmo a pior crise enfrentada pela Universidade Federal do Acre foi capaz de mobilizar os escalões ligados à educação dentro do governo de Tião Viana de manifestarem suas opiniões sobre a sonhada Faculdade.


A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa que deveria puxar esse debate entra para as estatísticas de pesquisas feitas pela Universidade Estadual de Campinas [Unicamp], que apresentou como improdutivas as comissões criadas nos parlamentos de todo o Brasil. Fora os posicionamentos nos microfones abertos nos expedientes da Aleac, nada de formal foi acrescentado ao debate. O Conselho Estadual de Educação dá calado como resposta.


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