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Jornalista Ângela Rodrigues esclarece episódio sobre expulsão do salão da Aleac

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Venho a público expor minha versão e também lamentar o episódio envolvendo um questionamento feito ao deputado estadual e vice-presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legistativa do Acre (Aleac), Ney Amorim (PT), ocorrido nesta terça-feira (7). Primeiramente quero aqui reconhecer minha falha ao ter apresentado a tela do meu computador ao nobre deputado, onde pedia para que ele falasse sobre a apreensão de 10 quilos de cocaína em Cruzeiro do Sul, onde um homem teria utilizado o nome do deputado, para tentar intimidar a ação dos federais.


Sei que poderia ter esperado o momento oportuno, mas o que fazer quando tentamos insistentemente falar com um deputado e não obtemos sucesso? E pior quando ele é blindado e o assunto ‘abafado’? Meu intuito foi apenas um: que o deputado falasse publicamente na Tribuna sobre o assunto. A resposta que esperava era que ele negasse ou afirmasse que conhece o envolvido, mas que nada tem a ver com seu comportamento criminoso e ponto final.

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Até porque não sou o tipo de profissional que tenta denegrir a imagem ou usar de subterfúgios para extorquir ou barganhar presentes, favores ou até mesmo dinheiro. Estranhei a forma como fui coagida pelo assessor da Mesa Diretora da Aleac, Thiago Almeida, que alegando “obedecer” ordens, veio a mim de forma intimidatória comunicando as possíveis medidas por parte do parlamentar e também daquela Casa. Em tom ameaçador, ele ainda teria exigido o meu desligamento e a devida substituição por outro profissional, para a cobertura naquela Casa.


Eu confesso que a principio achei a notícia descabida, mas horas depois fiquei sabendo que a postura adotada pelo assessor, não coincidia com a conduta da Mesa Diretora daquela Casa e tampouco do deputado em questão.


Na abertura dos trabalhos legislativos, ocorrido na manhã desta quarta-feira, 8, o presidente da Mesa Diretora, Élson Santiago, declarou que aquela Casa jamais proibiria a minha entrada ou de qualquer outro jornalista. Fico feliz com sua declaração e espero sinceramente, que após o recesso monesco, eu possa de fato retornar aquela Casa e desempenhar minha função sem que haja qualquer repercussão envolvendo o fato.


Agradeço a solidariedade de meus colegas de imprensa e a equilibrada postura do presidente da Aleac, Élson Santiago, que esclareceu o mal entendido provocado, por atitudes arbitrárias de um assessor daquela Casa.


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