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Sibá diz que indicação de nome de candidatura a prefeitura de Rio Branco sairá de PCdoB ou PT e exclui partidos “nanicos”

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com


O consenso tão propalado dentro da Frente Popular está distante. Assim como nos partidos de oposição, a questão da escolha do representante da coligação de maior longevidade na história política do Acre, para disputar à prefeitura de Rio Branco não será tarefa das mais fáceis no atual cenário político. Foi o que ficou evidente na entrevista do deputado e ainda, pré-candidato, Sibá Machado (PT), no programa Gazeta Entrevista, da TV Gazeta, na noite de quinta-feira, 26.

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Mesmo correndo o risco de se tornar ficha suja, por uma acusação de improbidade que foi ressuscitada da época em que foi gestor da extinta Emater, Sibá Machado não negou a possibilidade de manter sua pré-candidatura. “Em outubro do ano passado, mantive reuniões com o presidente nacional do PT, Rui Falcão. Ficou certo ainda, de em janeiro fazer uma conversa com o governador Tião Viana”, revela.


Sinalizando com a possibilidade de desistir da pré-candidatura, o deputado federal disse que, “na conjuntura atual, a unidade do PT vem em primeiro lugar. Em segundo lugar a união da Frente Popular. O espírito é de muita unidade, deveremos ter um consenso depois do carnaval, mas estou propenso a uma desistência, desde o início. O que quero dizer é que me preparei muito para esta missão, acredito que acumulei conhecimento e informações para ser o candidato”.


Demonstrando que sua desistência seria cartas marcadas, Sibá destacou que um candidato não pode entrar em um processo eleitoral majoritário com o partido quebrado. “O processo já entra truncado na origem, é um problema juntar. Majoritária é diferente de uma candidatura proporcional. Na escolha da chapa majoritária, o que está em jogo é um projeto como um todo. Tem a gestão, tem o pensamento da sociedade que precisa ser respeitado e tem a estrutura do projeto que está sendo colocada a prêmio”.


Questionado sobre a preferência dos irmãos Viana, a candidatura do diretor do Deracre, Marcus Alexandre e se ainda haveria prévias petistas, Machado afirmou que de acordo com as regras estabelecidas dentro do PT, se houver dois candidatos é obrigado acontecer à escolha entre os filiados. “Podemos apresentar o Marcus Alexandre, dentro do PT, mas se tiver dois nomes, a prévia é automática”.


Sobre o desempenho de Marcus Alexandre, nas pesquisas divulgadas até o momento e, sobre seu nome não constar nas intenções de votos, Sibá enfatizou que em alguns pleitos anteriores, candidatos saíram do zero nas pesquisas para a gloria na abertura das urnas. Em relação a confiança dos cardeais do PT em lançar um nome praticamente desconhecido da população, quando quase foram derrotados nas últimas eleições, Machado afirmou que a história seria diferente.


“É natural que exista um desgaste pelo tempo que a FPA está no poder, mas o modelo de governo adotado por Tião Viana, de contato direto com a população e o trabalho que vem sendo desenvolvido em seu mandato, é um dos elementos que vai representar muito junto a sociedade”, justificou.


O deputado falou ainda, da disposição de Perpétua Almeida (PCdoB) em manter sua pré-candidatura e afrontar a escolha dos dirigentes da FPA. Para Sibá, é legítimo que os comunistas reivindiquem espaço na coligação.


Revelando que os demais partidos que integram a FP seria apenas coadjuvante no processo político na cidade de Rio Branco, Machado deixou claro que “a decisão se dará entre PT e PCdoB. Os dois partidos são os mais antigos aliados da coligação. Assim como eu quero ser o candidato pelo PT, é compreensivo que o PCdoB queira apresentar o nome. O que não podemos ter na política é que não podemos abrir mão de nada”.


Ao final da entrevista, Sibá Machado foi apaziguador e disse que haverá união na escolha que for feita dentro da FPA. “Vamos resolver a questão, como sempre fizemos nestes 20 anos da coligação. Sempre chegamos ao consenso ao longo da história da Frente Popular. Acho que o PT respeita muito minha trajetória e acredito que logo depois do carnaval teremos o entendimento”.


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