Menu

Família com sete pessoas se acomoda num abrigo de três metros quadrados da prefeitura

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

Luciano Tavares
Rio Branco-Acre


Nada melhor que o conforto de casa, mesmo morando em área vulnerável a alagamento. É o que se pode dizer da família do aposentado João Batista e da dona de casa Antônia Galdino, que com cinco filhos divide um abrigo de três metros quadrados, construído pela prefeitura em estrutura de lona plástica, no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, onde também estão alojadas outras dezenas de pessoas atingidas pela cheia do Rio Acre.

Publicidade

A família reside na Baixada da Cadeia Velha e foi atingida pela enchente durante o sábado. O pior é que Antônia Galdino sofre de epilepsia e dormir num local apertado como esses não é aconselhável para quem sofre desse tipo de doença. “Disseram que iam tirar a gente daqui, porque eu sou epilética, mas até agora nada”, diz.


Por outro lado, ao falar sobre a invasão da água, Antônia Galdino lamenta: “A gente perdeu quase tudo. Tá tudo debaixo d’água”.



A família é mais uma na fila das milhares que até hoje não foi beneficiada pelo Minha Morada, programa habitacional do governo do Acre que prioriza pessoas que moram em regiões de vulnerabilidade, fundos de vale e beira de igarapé ou córregos.


O curioso é que seus cinco filhos, todos menores, [Alexandre, 17 anos, Emerson, 14, Anderson, 11, Paulo Henrique, 9 e Israel, 3 anos] estudam e são beneficiários do Bolsa Família, mas até hoje todos não foram beneficiados com uma moradia do governo.


Sobre o abrigo, o Coordenador da Defesa Civil Municipal, Gilvan Vasconcelos, disse que não é possível disponibilizar o mesmo conforto da casa da pessoa e que no momento é feito todo esforço no sentido de acomodar bem as famílias. Ele considera o tamanho do abrigo ideal para acomodar uma família.


INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido