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1ª Vara Cível de Rio Branco reduz 2 mil processos em apenas dez meses

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É difícil visualizar o Juiz Giordane Dourado em meio à quantidade de processos que o cercam. Entre a mesa de seu gabinete e o cartório da 1ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco são 3.630.



Quem se assusta com a informação, não imagina que até o magistrado passar a responder pela unidade judiciária – em fevereiro deste ano de 2011 -, o número era muito maior.

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O acúmulo processual chegou ao pico de 4.271 no mês de maio. No entanto, Giordane Dourado e sua equipe conseguiram o feito de reduzir o estoque em mais de 2 mil. A taxa de congestionamento caiu de 99% para 80%, uma significativa redução de 19%.


Mas por trás da façanha se esconde uma única palavra: sacrifício. “É fruto do comprometimento de toda a equipe da vara chegar a esse resultado, mesmo sob condições adversas de trabalho. Os processos estão tendo solução, não estão ficando parados. Quando você arquiva 2 mil processos significa que houve um desfecho, uma resposta à sociedade. Mesmo com o acúmulo excessivo de trabalho, o Poder Judiciário está conseguindo dar uma resposta nos processos”, explicou o juiz.


“Realmente trabalhamos aqui sob muito sacrifício, e muitas vezes além do horário do nosso horário de expediente para que os cidadãos tenham um retorno”, completou a Diretora de Secretaria Ana Felisberto. Ela informou que várias vezes chegou ficar até às 23h no Fórum Barão do Rio Branco arquivando processos.


Meta


O magistrado disse que a meta ainda neste ano é diminuir para 3.500 o acervo de processos, ou seja, arquivar mais 130.


“Estamos conseguindo diminuir a taxa de congestionamento, ou seja, a diferença entre os processos que entram e os que são arquivados, o nosso acervo. Quanto mais arquivados, menor será essa taxa”, concluiu Ana Felisberto.


O juiz apontou, contudo, o que é necessário para aperfeiçoar o trabalho na unidade judiciária. “Para melhorar a nossa prestação jurisdicional, precisamos de mais juízes, de mais servidores e de uma política remuneratória mais justa a esses servidores, como contraprestação ao sacrifício pessoal deles para o êxito de nosso Poder Judiciário”, disse Giordane Dourado.


Segundo ele, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que cada juiz trabalhe com no máximo mil processos. No caso da 1ª Vara Cível, a média é de 711 processos para cada um dos seis servidores.


AGÊNCIA TJAC

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