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Moisés Diniz: “A justiça vai provar a inocência do Ministro Orlando Silva, do PCdoB”

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O deputado Moisés Diniz (PCdoB) afirmou nesse domingo que as denúncias contra o Ministro dos Esportes, Orlando Silva, serão todas apuradas e que conversou com dirigentes nacionais do Partido e que todos, como o ministro, estão perplexos e inconformados diante da denúncia.


“Não há nenhuma evidência de atos de corrupção e o único caminho é abrir a pasta às investigações para que não paire nenhuma dúvida sobre a idoneidade do ministro”, informou Diniz.

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O parlamentar do PCdoB do Acre está encaminhando às redações um texto aonde o ministro Orlando Silva se defende e diz que está com a consciência tranquila sobre as suas ações frente ao Ministério do Esporte.


“Não há nenhuma possibilidade de imprimir a marca de corrupto na biografia dos comunistas. Podem afirmar outras asneiras, menos essa. Tudo será apurado com rigor e transparência”, garantiu o líder Moisés Diniz.


Ministro Orlando Silva rebate acusação e se diz ‘perplexo’
“Um bandido fala e eu que tenho que provar que não fiz, meu Deus?”, afirmou o comunista, informando que vai processar o policial.


O ministro do Esporte, Orlando Silva, rebateu as acusações de que foi o mentor e beneficiário de um esquema de desvio de dinheiro do programa Segundo Tempo. Na edição que chega neste sábado às bancas, a revista VEJA traz uma entrevista com o policial João Dias Ferreira, um militante do PCdoB que também é dono de uma ONG que sumiu com 2 milhões de reais que deveriam ter sido usados na compra material esportivo e alimentos para crianças carentes.


De Guadalajara, no México, onde participou da cerimônia de abertura dos Jogos Panamericanos, Orlando Silva se disse chocado com a denúncia e classificou o denunciante como “bandido”. O ministro afirmou que tinha conhecimento de que o policial ameaçara fazer denúncias públicas envolvendo sua pasta e admitiu ter recebido João Dias no ministério, a pedido de seu antecessor na pasta e atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.


“Confesso que eu estou chocado”, disse. “Estou estupefato, perplexo. Um bandido fala e eu que tenho que provar que não fiz, meu Deus?”, afirmou o comunista, informando que vai processar o policial.


O ministro disse que sabia das ameaças do policial há algum tempo. “Durante um ano esse sujeito procurou gente do ministério e fez ameaça, insinuação. E qual foi a nossa posição? Amigo, denuncie, fale o que você quiser. Por quê? Porque como nós temos convicção de que o que foi feito foi o correto, nós não tememos. E falávamos para ele: não nos interessa. Ele falava que existia um dossiê, que ia denunciar… A resposta era: faça, procure o Ministério Público, a polícia, a justiça, faça o que você quiser fazer”, afirmou.


Sobre o encontro que teve com o soldado, Orlando Silva explicou: “Estive com ele uma única vez, quando o Agnelo recomendou que eu recebesse ele, que era presidente de uma federação esportiva em Brasília e ele propôs fazer a tal parceria com o programa Segundo Tempo. Foi no gabinete, em audiência. Não foi num lugar escuso, sombrio. E quando ele não cumpriu aquilo que estava determinado, eu assinei a Tomada de Contas Especial, eu mandei para o Tribunal de Contas apurar”, declarou.


Orlando Silva desafiou o policial a provar o que diz e sugeriu que o militar, seu colega de partido, enriqueceu às custas de corrupção. “Vale a pena olhar qual é a minha declaração de renda, qual é meu patrimônio, qual é minha conta bancária e qual é a dele”. Por fim, emendou, enigmático: “Qual é a (conta) dele e de outras pessoas que têm relação (com o soldado)”.


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