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Paciente vai processar Governo por falta de bolsa de colostomia

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Lídia Shicovski, 72 anos, paciente de colostomia – que necessita de bolsas de  drenagem fecal fornecidas pelo Governo do Acre ameaça acionar a Justiça para ressarcimento dos custos de seu tratamento, uma vez que o Estado tem deixado de cumprir com a obrigação de disponibilizar o produto por problemas licitatórios.  “Estamos guardando todas as notas fiscais de compra das bolsas para acionarmos a Justiça”, declara Sandra Shicovski, filha de Lídia.


O preço unitário do produto varia de R$ 18,00 a R$ 24,00 no mercado local e a quantidade utilizada mensalmente é variável por pessoas. De acordo com a vendedora Lucileide Santos da loja Dental Rio Branco, a procura pelas bolsas não para de aumentar e há clientes que ressaltam o pedido por notas fiscais. Lucileide afirma que a própria sogra também é costomizada e que recebe o artigo do Governo de Goiás.

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De acordo com a presidente da Associação dos Costomizados do Estado do Acre, Cristiane Holanda – que também é paciente, e, portanto, faz uso das bolsas -, há cobranças por parte da entidade para que o material chegue por via aérea. “Fazemos acompanhamento do processo licitatório e sabemos da falta, por isso pedimos a mudança de transporte”, declara.


Procurados na semana passada pela reportagem do ac24horas, o setor responsável por licitações da Fundação Hospitalar do Estado do Acre – Fundacre – informou que os produtos devem chegar em até 15 dias.


Programa Suspenso
De acordo com Cristiane Holanda, presidente da Associação dos Costomizados do Estado do Acre, existia um programa realizado pela Fundação Hospitalar do Estado do Acre – Fundacre – de acompanhamento dos pacientes com visita domiciliar realizada por uma equipe especializada. Segundo a presidente, está em curso uma discussão com a atual direção da Fundacre para que o programa volte a funcionar. “A atual diretoria está disposta a retomar o programa”, disse. Contudo, não há previsão para que os pacientes sejam mais bem assistidos.


Colostomia
É uma intervenção cirúrgica realizada quando a parte inferior do intestino grosso, ânus ou reto encontra-se incapaz de funcionar normalmente. Uma bolsa plástica descartável é acoplada a uma cavidade externa na barriga do paciente.


Admilson Alves, de ac24horas


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