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Comunistas Edvaldo e Perpétua vão à Justiça para manter grafites no muro da Chácara Ipê

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O Poder Judiciário vai decidir o futuro dos grafites feitos no muro da Chácara Ipê, em Rio Branco, após um pedido liminar impetrado pelo casal Edvaldo Magalhães e Perpétua Almeida, que, agora, fora dos mandatos parlamentares já ocupados, voltam à mídia por um motivo nada comum.


O ac24horas não conseguiu contato com o casal, para explicar a ação judicial, mas na semana passada, quando procurado, Magalhães afirmou que a pintura se tratava de uma arte e que não tinha o interesse de apagar os desenhos feitos no muro do condomínio. Um grupo de moradores é contra os grafites.

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Após uma reunião da Direção do residencial, ficou acordado um prazo de 10 dias para que os desenhos fossem apagados, mas o casal Edvaldo e Perpétua não obedeceu à ordem e preferiu acionar a Justiça para manter a pintura que custou, segundo informou um site local, R$ 25 mil reais.


Em entrevista ao site de notícias, Magalhães afirmou que a ordem para retirar os grafites do muro é parte do preconceito de pessoas que não compartilham das ideias do casal, principalmente as que se referem ao socialismo e à “arte urbana”, como são chamadas as pinturas.


Por telefone, na semana passada, o sindico da Chácara Ipê, Francisco Vilela, informou à reportagem que alguns moradores encaminharam reclamação por escrito pedindo providências. Dias depois, veio a decisão de mandar apagar tudo. A informação é que a parte externa do muro não pertence aos condôminos.


A última imagem colocada no muro é do cantor e compositor brasileiro Antônio Belchior. Mas também tem Chico Mendes, Che Guevara, Chico Buarque e Hélio Melo. Também tem onça, macaco, arara, capivara e sapo. A reportagem não conseguiu contato com o síndico da Chácara Ipê novamente.


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