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Golpe de publicidade política

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O casal Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Perpétua Almeida (PCdoB), ao mandarem grafitar a parede externa da sua casa no Ipê, tiveram um único sentido: saírem do anonimato político que se encontram. Afinal, próximo ano é de eleição e são candidatos. Por qual motivo só mandaram executar as pinturas agora? O Edvaldo (foto) sabe que em todo condomínio existem regras a serem cumpridas e o condômino é obrigado se submeter. Sem a empáfia de declarar que “a casa é minha é faço o que quiser”. Ninguém discute a propriedade. Ninguém discute se os grafites são de boa ou péssima qualidade e nem os personagens retratados. O muro externo da casa é do condomínio e está em convenção dos moradores. Está amparado no novo Código Civil. Num condomínio de apartamentos nem roupas poderão ser penduradas na parte externa, para não modificar o visual. E cada apartamento tem dono. O casal gosta do Che Guevara, também, nada contra!. Na mesma direção, abre-se brecha em todos os muros externos para sapecarem a figura do Lula, Bolsonaro, Geraldo Alckmin, Dilma e até do Cabide, caso a iniciativa não seja brecada. Este é o lado legal desta discussão.


Amparada em lei
A decisão direção do Condomínio Ipê de dar 10 dias para apagar os grafites, sob pena de mandarem repintar o muro e enviar a conta par o casal é legal. Não se trata de truculência, de ser contra animais, Chico Mendes, Che Guevara e etc, mas de se cumprir o que determinam as normas da convenção. Ou o Ipê vira uma Casa de Noca, onde ninguém manda e todos gritam.


Vira uma discussão judicial
Caso o casal Edvaldo e Perpétua resolva questionar na justiça é bem possível que perca, porque o visual de um condomínio não pode ser mudado sem decisão de assembléia geral.


Conseguiram o que queriam
Sagaz, o casal Edvaldo e Perpétua, enfim, conseguiram o que queriam: ir para a mídia.


Festeiro da fronteira
O prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, poderá até chegar ao fim do mandato sem grandes realizações, mas com certeza chegará como o gestor mais festeiro que passou por aquela prefeitura. É um festival e uma festa atrás do outra. O cofre agüenta? É a dúvida!


Num ponto dá para discutir
Não discuto a prisão por não conhecer o mérito das provas. Não creio que Juiz algum decretaria uma preventiva sem materialidade ou sem justa razão. Mas um ponto dá para discutir: colocar os acusados da EMURB em celas com membros de facções. Não são nem réus ainda! A medida deixa aberto o risco de violência ou até morte. Poderiam ter ido para outras celas sem risco. É um dado que o magistrado do caso deveria analisar com cuidado.


Sem pré-julgamento
Continuo no mesmo rumo de não fazer pré-julgamentos, nem depois de ver a relação de bens milionários do Jackson Marinheiro, porque todos os acusados no escândalo da EMURB terão direito à defesa. Não condeno ninguém por antecipação e nem um crime pela sua ideologia. É esperar a sentença. Narro os fatos, o restante é com a justiça, assim é numa democracia.


Exatamente por isso
Recebi e-mail zangado perguntando o motivo de deixar o prefeito Marcus Alexandre fora do envolvimento do escândalo EMURB. A resposta ao leitor é simples: não foi citado na investigação. Fique certo que, se vier a ocorrer, com certeza coloco, não brigo com a notícia.


Terra arrasada
Não sobrou ninguém para contar a história dos chamados caciques dos partidos tradicionais. PT, PMDB, PP: tiverem seus principais políticos denunciados pela Procuradoria Geral da República como “chefes da quadrilha” que assaltou os cofres da Petrobrás. Triste Brasil!


Maior acinte da república
Mas de tudo que se viu, o maior acinte da República foi a gravação da dupla Joesley Batista e Ricardo Saud que revelou as suas tramas para enlamear o Executivo, Legislativo e o STF. Tudo muito nojento, pegajoso, coisa de mafioso. Se a dupla não for presa por um maior período do que foi fixado na Prisão Cautelar, feche-se o Judiciário.


Não pode continuar
A dupla Joesley-Saud não pode continuar palitando os dentes como se nada tivesse acontecido.


Não como controlar
Leio a constante chiadeira de que políticos da oposição estão fazendo parceria política com o deputado Ney Amorim (PT), candidato ao Senado. Pedem punição. Esta é uma situação que não há como partido algum controlar, porque acontece, principalmente, nos bastidores.


Conheço vários
Não conheço um, não! Conheço vários políticos de oposição compromissados com o segundo voto para a candidatura do Ney Amorim ao Senado. Política é um jogo, ganha quem jogar melhor. Não há nada tão atrativo ao político que precisa de parceria que o segundo voto ao Senado.


Precisa ir além do PMDB
Como estratégia, eu não sei se funciona, o fato do candidato ao Senado, Márcio Bittar (PMDB), se “filiar” ao PMDB em cada município que chega, num ato simbólico. Tudo certo que precisa se entrosar no partido. Mas bote na sua cabeça: só o PMDB não é o suficiente para lhe eleger. Ou busca outras parcerias ou poderá repetir as últimas eleições majoritárias, nas quais foi bem votado e não se elegeu. Numa eleição para o Senado o voto é ampliado.


Principal fiador
O ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, tornou-se o principal fiador da candidatura de Márcio Bittar (PMDB) ao Senado. Terá problemas de buscar parcerias. O grupo do deputado federal Major Rocha (PSDB) pode de público negar, mas há um sentimento de votar contra.


Questões que antecedem
Existem questões que antecederam á candidatura do Márcio Bittar (PSDB). Todo mundo acompanhou a briga pública entre o Major Rocha e o Bittar pelo comando do PSDB, com agressões mútuas. E a briga Rocha e Vagner Sales na eleição municipal, em Cruzeiro do Sul.


Fato decidido
Parece fato decidido que o ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) não conseguiu emplacar o deputado federal Alan Rick (DEM) de vice na chapa do senador Gladson Cameli (PP). Isso o deixa na alternativa de ser candidato a deputado federal, mas com Alan na mesma raia.


Em nenhum das duas hipóteses
Não creio que o deputado federal Alan Rick (DEM), por não viabilizar seu nome como vice será candidato a governador, cuja chance de sucesso seria mínima e; tampouco, que o Tião Bocalon tente ser candidato ao Senado, numa eleição muita imprensada. São hipóteses improváveis.


Situação delicada
Quem está numa situação delicada é o ex-prefeito Tião Bocalon (DEM). Com problemas de saúde na família, o que lhe tira um pouco o foco político, e sem uma estrutura forte para bancar uma disputa ao Senado. Lhe resta disputar uma vaga de Federal. Chegou a um ponto da curva que, não pode mais ficar sem mandato. Com mandato pode sonhar com vôos altos.


Parceiro da população
O deputado federal Léo de Brito já destinou mais de 4 milhões de reais para a aplicação em obras na prefeitura de Rio Branco, principalmente, na área de saúde. Mais que um parceiro do prefeito Marcus Alexandre, este tipo de ação o torna um parceiro da população.


Disse a que veio
Você pode até não gostar do partido do deputado federal Léo de Brito (PT), das suas lideranças nacionais e regionais, mas para ser justo tem que se reconhecer que, ele cumpre um bom primeiro mandato. Tem um ponto ao seu favor: participa dos debates da Câmara Federal e tem lado.


Nomes da oposição
Flaviano Melo, Alan Rick, Antonia Lúcia, Tião Bocalon, Major Rocha, Jéssica Sales, Maurício Hohenberg, Rudiney Estrela, Marivaldo Melo, Nelson Sales , Vânia Pinheiro e N.Lima, são os nomes até aqui postos pela oposição na disputa de vagas na Câmara Federal.


Compromisso fechado
Este apoio intensivo e ostensivo do ex-prefeito Vagner Sales à candidatura de Márcio Bittar (PMDB) ao Senado terá retorno político, com o grupo de Bittar apoiando a reeleição da deputada federal Jéssica Sales (PMDB). Na política, uma mão lava a outra. É muito natural.


Liderando todas
É apenas um dado. Pesquisa não elege ninguém. Nas quatro pesquisas que tive acesso este ano, em todas elas o senador Jorge Viana (PT) aparece liderando a corrida para o Senado. Não elege, mas serve como indicador e para análise de uma estratégia de campanha.


Novo transplante
Mais um transplante de fígado realizado no Acre. Uma grande conquista do governo Tião Viana. É uma cirurgia de medicina de ponta, realizada em poucos Estados brasileiros. A Central de Transplantes e o programa de alfabetização “Quero Ler”, são pontos positivos de sua gestão.


Ideal, mas utópico
Seria ideal se o eleitor não votar em político que está sendo processado na Lava Jato, para não correr o risco de eleger alguém que depois de eleito pode ser preso. E não votar por tudo o que representam de pior na política. Mas, no Acre, não nutro esperança que algo neste sentido possa vir a ocorrer: a maioria do eleitorado acreano já se acostumou a vender o seu voto nas famigeradas “listas eleitorais”, por uma nota de cem reais. É uma realidade que se arrasta uma eleição atrás da outra. Vai continuar na disputa do próximo ano, principalmente, para cargos proporcionais, se aplicando a velha tese que, o que vale na eleição do Acre não é o verbo, mas a verba. Não sonhem que a eleição de 2018 será limpa, bisará o filme das anteriores. Maktub!


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