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Um exemplo para a Política

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O ex-senador Nabor Junior (PMDB) é anunciado como presença certa no ato de filiação do ex-deputado federal Márcio Bittar, no PMDB. Acompanhei como jornalista a trajetória do Nabor, como deputado, senador e governador. Não se conhece qualquer nódoa seja na sua vida política ou pessoal. Sempre foi a grande referência que norteou o rumo da oposição. Não tinha grupo político e sempre se postou como um magistrado. Por isso é que conseguiu ser respeitado por todas as correntes partidárias. Sem a sua liderança não teria nascido o movimento MDA, que derrotou o PT e levou Flaviano Melo à prefeitura de Rio Branco. Quando perdeu a reeleição para o Senado, numa das campanhas mais sujas que já se fez contra um candidato, saiu da política. Entendeu que era a vez de dar espaço a uma nova liderança. Mas seu espaço continua vazio. Um líder como Nabor Junior (foto), unificador, continua fazendo falta à oposição até hoje. Deu a sua contribuição positiva ao Acre. É justa, pois, a sua aposentadoria, em Brasília. Nabor continua sendo o farol para os que querem fazer política com seriedade. Que falta faz um Nabor Junior ao movimento da oposição, no Acre!


PRESSÃO DO DEM NÃO SURTE EFEITO
A coluna tem informação que não haverá recuo da decisão majoritária entre os 14 partidos de oposição de só discutir nome do vice no próximo ano. Avaliam que se aceitarem agora a pressão do DEM para indicar o nome do vice, tiram a autoridade do candidato ao governo.


INVERSÃO DE VALORES
Na visão de dirigentes da oposição acontece uma inversão de valores ao se colocar a escolha do vice como prioridade, como se o mais importante não fosse solidificar a unidade, em torno do candidato ao governo. “Parece que o vice é o mais importante da chapa”, contestam.


SOLUÇÃO INTELIGENTE
O deputado federal Alan Rick (DEM) tomou ontem uma posição que já era para ter tomada: sair deste debate. Esta pauta negativa estava tirando seu nome do foco da divulgação de um mandato positivo, sendo mostrado como alguém que queria ser o vice na chapa da oposição na marra. Não vou falar os nomes, mas o que tenho ouvido de lideranças importantes da oposição era que o seu nome não era simpático, não congregava. Disputar a reeleição me parece o melhor caminho para ele.


NÃO COMPORTA MAIS AVENTURA
Ao invés de ficar se desgastando num debate sem sentido sobre a indicação do vice na chapa da oposição, o ex-prefeito Tião Bocalon (DEM) deveria estar mais preocupado com o seu futuro político, que não comporta nova aventura. É sua última chance de ter um mandato.


COM MANDATO É OUTRA COISA
Tião Bocalon (DEM) foi bem votado em todas as disputas majoritárias contra o PT, por bem pouco não ganha o governo, mas essa votação foi dentro do contexto de ser o candidato da oposição, dos descontentes com o PT. Para ter sua posição respeitada tem de ter mandato.


TRANSIÇÃO EM ANDAMENTO
Uma fonte da PMRB passou à coluna que a transição entre o prefeito Marcus Alexandre e a sua vice Socorro Nery está em andamento, com reuniões e situando a sucessora sobre os projetos em andamento. Marcus deve sair da prefeitura em abril para disputar o governo.


MUDANÇAS DEPOIS DA ELEIÇÃO
A expectativa dentro do comando do PT é de que no primeiro momento, quando assumir a prefeitura, Socorro Nery não deve mexer na equipe. Mas depois da eleição é normal que haja modificação no secretariado, para dar a sua cara á gestão, e não ficar requentando nomes.


EM JOGO A VIDA DOS COMPANHEIROS
Na eleição do próximo ano o grande temor do PT é a derrota, porque isso implicará em jogar no desemprego uma legião de cargos comissionados, que nestas duas décadas no poder não fizeram outra coisa a não ser acomodar-se. E na PMRB não há lugar para colocar mais afilhado.


UMA ELEIÇÃO DE VIDA OU MORTE
Não esperem em 2018 um PT acomodado. Estará mais ativo do que esteve nas últimas eleições. O governador Tião Viana não vai querer ficar no calendário político como o governante que quebrou o ciclo vitorioso do seu partido, já que comandará a campanha.


“SAUDADES DO MEU GOVERNO”
O que mais deixou irritado o governador Tião Viana, segundo um amigo que goza de uma amizade mais próxima, foi a investida da representação regional do Ministério da Agricultura, na Indústria “Peixes da Amazônia”. Desabafou que muita gente sentirá falta do seu governo quando concluir o mandato. Tião tem dito que não voltará mais à atividade política.


PODE ACONTECER, MAS É IMPROVÁVEL
A FPA ou a oposição eleger os dois senadores pode até acontecer, mas é improvável. Como os dois candidatos ao governo são fortes, Marcus Alexandre (PT) e Gladson Cameli (PP), a previsão é que cada aliança eleja um senador. E até porque a tendência é de uma disputa equilibrada. A eleição para o Senado será tão renhida como a para escolha do governador.


CANDIDATURA ALTERNATIVA
A candidatura do advogado Sanderson Moura (PTC) ao Senado entra na conta da experiência alternativa, se contrapondo aos nomes dos partidos mais tradicionais. Sanderson quer imprimir uma campanha de que o seu nome será o novo na corrida para o Senado.


PRINCIPAL ADVERSÁRIO
Sanderson Moura é um advogado de renome, veio do sindicalismo, um quadro extremamente qualificado, mas deverá pesar contra a sua candidatura o fato do PTC ser um partido pequeno e não ter diretórios no interior para puxar sua campanha. Apostará que o povo quer mudar.


NOMES ESPECULADOS
O REDE da Marina Silva deverá também ter candidatos a senador e a governador, é o que os seus dirigentes já anunciaram. Os possíveis nomes não foram revelados, existem apenas especulações em torno do jornalista Toinho Alves e do Reitor da UFAC, Minoru Kinpara.


VIROU CARTA MARCADA
Os jornalistas que cobrem os trabalhos da Assembléia Legislativa Estão deixando de comparecer na casa nas quintas feiras, porque virou marca registrada desta legislatura deixar o debate de lado e em toda quinta, para realizar sessão solene para agradar uma categoria.


DOIS DIAS DE SESSÃO
Isso restringe os debates na tribuna da ALEAC apenas às sessões das terças e quartas. A Casa existe para servir de base às grandes discussões políticas, ao exercício da crítica, mas não para ter um dia dedicado apenas à pratica do elogio farto e politiqueiro das sessões solenes.


Fica tudo parado
Enquanto não se souber se haverá ou não mudanças na legislação eleitoral, se serão mantidas ou derrubadas as coligações proporcionais, os partidos ficam parados na articulação para a formação de chapas de deputado estadual e deputado federal.


Tudo como está
O puxa-encolhe na questão da Reforma Política está cheirando a um novo grande blefe. Não será surpresa se deixarem como está, afinal, com as coligações proporcionais ficam favorecidas as negociatas para a formação de alianças e venda do tempo na televisão.


NÃO PODEM CRITICAR
Chega ser cômico quando se vê algum deputado do PT aparecer dando entrevista defendendo a Reforma Política, pois tudo que o partido fez nos mandatos do Lula e da Dilma foi brecar qualquer mudança na legislação eleitoral. Tiveram tudo para fazer a mudança e não fizeram.


NÃO FOI CODENADO
Não se trata de defesa. Nem relação de amizade, eu tenho com o ex-dirigente da EMURB, Jackson Marinheiro, mas enquanto não for condenado nada há que impeça exercer um cargo no gabinete do deputado federal César Messias. Caso seja condenado é outra coisa.


SETE VIDAS
O senador Renam Calheiros (PMDB) é o político mais protegido da justiça. Responde a mais de quinze inquéritos, treze na Lava Jato, é réu e continua dando o tom nas decisões políticas. Semana passada, Renam posou abraçado e rindo, num comício com o Lula, em Alagoas. Por bem menos o Eduardo Cunha perdeu o mandato de deputado federal e continua preso.


SÃO MUITAS AS DENÚNCIAS
Estão se avolumando as queixas de truculência supostamente praticadas por funcionários do RBTRANS. Semana passada um cidadão chegou a queimar a sua moto, indignado com o que chamou de “perseguição”. Uma conversa sobre urbanidade deveria ser tida com os fiscais.


UM BOM EXEMPLO
A deputada Eliane Sinhasique (PMDB) tem dado um bom exemplo com as suas palestras nas escolas sobre a prevenção contra o uso de drogas. Isso era para estar sendo feito há muito tempo pelo poder público, através das secretarias de Educação municipal e estadual.


O POVO ESTÁ CANSADO
A eleição dos mais votados pode até não ser o ideal, mas acabaria com a mamata de candidatos com baixa votação ocuparem um mandato, em detrimento dos mais votados. Sempre estive descrente com mudanças na legislação eleitoral para valer já na eleição do próximo ano. Há má vontade de se acabar com as atuais distorções. Muitos dos atuais parlamentares chegaram ao Congresso, puxados pelos Tiriricas da política. Mas o povo está ficando cansado. Na eleição para governador do Amazonas, mais de 1 milhão de eleitores não votaram. Os votos brancos e nulos ganharam do segundo colocado, o senador Eduardo Braga (PMDB), que sempre teve uma votação estrondosa. Na próxima eleição, se nada mudar na lei atual é melhor os velhos caciques da política colocarem as suas barbas de molho.


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