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Bittar gastou R$ 70 mil com envio de mensagens no penúltimo mês de seu mandato

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Os eleitores acreanos ficaram escandalizados com a reportagem mostrando que o deputado federal Moisés Diniz (PCdoB) pagou R$ 5 mil de aluguel da sede de seu partido usando os recursos Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar, mas a pisada de bola do comunista se torna pequena diante do volume de recursos que o primeiro-Secretário da Câmara dos Deputados Márcio Bittar – na época no PSDB – gastou em apenas um mês com envio de mensagens de celular.


Segundo o Portal de transparência da Câmara dos Deputados, no mês de dezembro de 2014, um mês antes de encerrar seu mandato, alegando divulgação de mandato parlamentar, Márcio Bittar contratou pelo valor de R$ 70 mil, a Maxx Projetos e Consultoria em TI Ltda ME – empresa do Estado da Bahia – para enviar 700 mil mensagens eletrônicas. A nota fiscal de prestação de serviço eletrônica foi emitida no dia 12 de dezembro de 2014 pela prefeitura de Salvador.

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As mensagens contratadas por Márcio Bittar atenderiam o número de celulares cadastrados no Acre, de eleitores e cidadãos que não têm idade para votar. A mensagem encaminhada por Bittar seria a seguinte: “Amigo acreano, no mandato de deputado federal destinamos R$ 20 milhões contemplado: saúde, educação, agricultura, lazer e infraestrutura. Muito obrigado! Márcio Bittar”. Vale lembrar que os deputados federais podem apresentar R$ 15 milhões de emendas por ano.


“Se tem no Portal de Transparência é porque foi contratado e a Câmara só paga o que é feito”, diz Bittar

Márcio Bittar disse que não há nada ilegal no serviço contratado, já que a informação consta no Portal da Câmara dos Deputados. Ele não vê problema algum no fato de o serviço ser de uma empresa com sede na Bahia ou em qualquer outro estado.


“A Câmara tem uma verba pra prestação de consultoria e eu fiz várias. Enfim. Então pode ter sido essa. Não tem nenhum problema. Se tem no Portal de Transparência é porque foi contratado. O fato de ter a sede no município A ou B isso não significa nada. Eu já contratei consultoria de empresa de Brasília que veio fazer trabalho aqui em Rio Branco de pesquisa qualitativa, por exemplo.”


O ex-deputado federal e pré-candidato ao Senado pelo PMDB disse a Câmara jamais pagaria por um serviço não executado.


“O que qualquer pessoa pode questionar é se a pessoa fez ou não o trabalho. A Câmara só paga o que é feito. Inclusive quando eu fui secretário eu pude observar como isso é rígido. A Câmara pagar por coisa que não tem comprovação é praticamente impossível. É muita fiscalização de pessoas da própria Casa e não dependem do parlamentar.”


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