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Políticos acreanos acusados de participar de farra de passagens terão que ressarcir os cofres públicos

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Os políticos do Acre acusados de participar de uma farra de passagens de 2007 a 2009 no Congresso Nacional terão que devolver os valores dos bilhetes de passagens que distribuíram no período em que representaram o Acre em Brasília. Pelo menos é o que espera o o Ministério Público Federal (MPF) que se prepara para ir à Justiça cobrar cerca de R$ 50 milhões de mais de 500 políticos. A intenção do MPF é processar todas as 558 pessoas da relação, que gastaram 76 mil bilhetes aéreos irregularmente.


Segundo o Congresso em Foco, é preciso atualizar os valores, excluir eventuais políticos falecidos e passar a abrir ações na Justiça até concluir tudo em menos de um ano. Dois tipos de processos devem ser abertos. Um de ressarcimento pelo uso de passagens para fins privados, como viagens ao exterior, passeios com a família, cessão para eleitores. O segundo são ações de improbidade para a Justiça impedir o político de ocupar cargos públicos, manter contratos com o Estado ou obter incentivos fiscais.

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A lista engloba políticos importantes do Congresso e de fora dele. Segundo Ministério Público, quem mais gastou dinheiro irregularmente: R$ 275 mil, por 497 passagens, sendo sete para trechos internacionais foi o o hoje senador Roberto Rocha (PSB-MA). Em segundo lugar, aparece o ex-deputado Henrique Afonso, que recentemente retornou aos braços da Frente Popular do Acre com R$ 282 mil por 461 bilhetes. Em terceiro, Gladson Cameli (PP), que gastou R$ 245 mil com 426 passagens.


O Ministério Público Federal denunciou ainda por desvio de dinheiro (peculato) por uso irregular da cota de passagens aéreas. Ilderlei Cordeiro, Nilson Mourão, Perpétua Almeida e Fernando Melo, que fazem parte da lista de 72 ex-parlamentares denunciados à 12ª Vara Federal de Brasília. Três dos cinco ex-deputados do Acre estão no grupo seleto que gastou mais R$ 200 mil cada. Ilderlei Cordeiro (PMDB) é o campeão da lista, ele gastou R$ 248 mil e 388 bilhetes emitidos. Henrique Afonso (PSL), com R$ 245 mil, e o terceiro lugar é do petista Nilson Mourão, com R$ 229 mil.


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