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Raimundo Angelim defende uma nova reforma política que fortaleça a democracia

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A reforma política é necessária e urgente, segundo o deputado Federal Raimundo Angelim (PT-AC), mas não nos moldes como está sendo conduzida. O parlamentar do Acre tem se posicionado de forma veemente contra pontos da matéria e defendido que haja diálogo com a sociedade brasileira.


“Só existe democracia com partidos políticos fortes, que respeitam o debate entre seus filiados e apresentam modelos de desenvolvimento”, afirma o deputado. Por isso, ele aponta o que acredita ser um grande equívoco para a reforma tão necessária: Fundo Especial de Financiamento da Democracia; ocultação dos doadores e o distritão.

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Primeiro, Angelim explica que o valor de R$ 3,6 para custear campanhas eleitorais é uma afronta no atual cenário econômico do país, em que o governo de Michel Temer está fazendo cortes em programas sociais e de infraestrutura.


“Isso é um desaforo com a sociedade. Sou contra o financiamento privado das campanhas, mas sou a favor de um fundo com custos menores e com origens já conhecidas, como do Fundo Partidário”, afirma. Aponta também que o objetivo principal de uma reforma tem que ser baratear os custos das campanhas, fazendo com que as propostas sejam o principal foco da disputa eleitoral.


Quanto a doação oculta, o deputado fala que é “proposta reprovável”. “Ou se passa a limpo essa questão política, ou não sei qual o futuro do Brasil”, afirma preocupado. A proposta favorece quem tem alto poder aquisitivo, que poderá se auto financiar, além de favorecer também qualquer outra pessoa com dinheiro de origem desconhecida escolha entre ocultar seu nome ou não. “No momento em que o Brasil precisa ter transparência total em todas as áreas, principalmente, na política, não podemos negligenciar em fazer a coisa certa”, finaliza.


Em sua última observação, o deputado fala do problema que será causado com o chamado “distritão”, no qual se elegem os mais votados apenas. “O que aparentemente poderia parecer mais justo na verdade favorece o individualismo e o personalismo. O atual sistema estimula que os partidos tenham ideias e propostas claras, representem setores da população e trabalhem coletivamente”, explica.


Angelim poderia se abster de opinar e votar a favor dessa medida, dado que tem uma boa aceitação no cenário político acreano. Em 2014, foi o deputado mais votado do Estado do, com 39,844 votos, ou seja 9,98%. “Eu gosto de pensar de forma coletiva”, fala ao explicar sua opção.


Ele argumenta ainda que o “distritão restringe a possibilidade de surgir novas lideranças, principalmente saídas das minorias sociais, como os afrodescendentes, mulheres, homossexuais, juventude”.


No todo, o deputado fala da importância de haver uma mudança real da categoria política brasileira. “A classe política precisa de um consenso, é preciso haver um resgate de sua credibilidade. Isso, acabando com a hipocrisia que há no Congresso Nacional, são discursos eivados de ódio e pobres de propostas e conteúdo. Além disso, a mídia nacional prefere dar visibilidade para essas intrigas que mostrar propostas de futuro para o país”, finaliza.


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