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Fora da Lava Jato, um alívio político

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A decisão da presidente do STF, Ministra Carmén Lúcia, de tirar o governador Tião Viana e o senador Jorge Viana (PT) do processo da Lava Jato foi um alívio jurídico, principalmente, para o senador Jorge Viana (PT) –foto – que não mais disputará a reeleição com a pecha de ser um dos investigados da operação que levou empresários e políticos à cadeia. O interessante é que o pedido de exclusão partiu de iniciativa da PGR. O caso de ambos vai agora para as mãos do Ministro do STF, Gilmar Mendes, mas para ser investigado apenas como suposto crime eleitoral de recebimento de recursos para suas campanhas, cujos valores foram declarados para a justiça eleitoral. Ter o senador Jorge Viana como investigado pela Lava Jato era um trunfo que seria usado pelos seus adversários ao longo da disputa do Senado, e não haveria como se defender. Jorge Viana aparece em todas as pesquisas liderando a corrida ao Senado.


Um nome polivalente
Perguntei ontem ao senador Jorge Viana (PT) se a vice-governadora Nazaré Araújo (PT) seria a sua primeira suplente. Escorregadio como um candiru, respondeu: “a Nazaré tem competência para ser governadora, vice-governadora de novo e me honraria como suplente na chapa do Senado. Só não pode ficar fora do processo político”. Concordo com as três alternativas.


Sem as regras se fica na especulação
Enquanto não for definido se haverá mudanças na podre lei eleitoral para valer em 2018 ou se vai continuar a atual legislação que favorece a corrupção eleitoral, não se pode nem fazer projeções das chapas para as disputas de deputado federal e deputado estadual.


Golpe de mestre
O deputado federal Major Rocha (PSDB) deu um golpe de mestre em abrir mão de disputar o Senado na “defesa da unidade da oposição”. Com isso se credenciou na cúpula da oposição para ter voz ativa na composição majoritária e é hoje uma das figuras mais próximas do candidato ao governo.


Ato isolado
Não costumo publicar nada neste espaço por emoção. Conversei com três amigos que estavam no restaurante universitário no dia que o senador Gladson Cameli (PP) supostamente foi vaiado. Ao bem da verdade não houve “vaia em massa”. Apenas um ato pontual de um moço que subiu em cima de uma mesa (um restaurante!) e passou a atacar Temer, Gladson e etc. Fora isso não houve nada que possa ser registrado como uma repulsa coletiva dos presentes.


Nada escapa nos bastidores
A notícia ficou em um ambiente restrito. Mas alguns integrantes do grupo dos “cuecas apertadas” do PT chegaram a defender a idéia de que em abril do próximo ano, a vice Socorro Nery renunciasse junto com Marcus Alexandre. Idéia tosca logo repelida pela cúpula petista.


Linha natural
Com a renúncia de Marcus Alexandre em abril próximo, a vice Socorro Nery é quem assume em definitivo o mandato de prefeita da Capital. Só renunciaria por decisão pessoal. Nery é uma moça equilibrada o bastante para manter os compromissos da coligação que a elegeu.


Cara própria
Dois pontos: se quiser ser lembrada na história política, quando assumir, tem que dar a sua cara e voz à gestão, para não ser mera continuidade da atual gestão ou vira uma marionete.


Tomando forma
O vice na chapa do senador Gladson Cameli (PP) ao governo tem o seu perfil pronto. Alguém com passagem pela política, mais velho do que ele, larga experiência administrativa e, respeitado na sociedade. Além de ter a confiança plena do candidato. Nome do santo? Depois!


Meras especulações
Os nomes veiculados até aqui são meras especulações, que normalmente são lançados para serem queimados no decorrer do processo. É um anúncio que fica somente para 2018.


Diferença que continua
E continuando falando de política, o que permanece fazendo a diferença para os petistas em relação à oposição é que são organizados na pré-campanha e na campanha. Há divergências naturais, mas não se tornam públicas, como acontece normalmente na oposição.


Uma obra atrás da outra
O que se tem notado no prefeito Marcus Alexandre é que toda semana inaugura uma nova obra que lhe dá visibilidade política. Acaba de inaugurar uma Praça com quadra de areia no bairro Bahia Nova. E tem feito peregrinações pelos municípios, ampliando os seus espaços políticos. Já está aos poucos armando suas estratégias para a disputa do governo.


A fala de um cacique
Em recente conversa com um amigo, o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) considerou que, mesmo a oposição tendo um bom candidato ao governo será uma eleição dura contra o PT, pela sua organização e também por se encontrar no poder. Não tem eleição ganha para ninguém. Flaviano é um dos que melhor faz a leitura política dentro da oposição.


Tese tola
É uma tolice sem tamanho se pensar que alguém pode ser senador só porque entrou num partido grande. Ajuda, sem dúvida, mas não é decisivo. O que decide eleição majoritária é a empatia do candidato com o eleitor. Ainda porque o voto não dono.


Não é política
Qualquer mãe ou pai lutaria para que um filho com problemas de saúde tivesse o melhor atendimento possível na rede pública de saúde. Respeitem o seu momento! A minha solidariedade à ex-prefeita Toinha Vieira por tentarem misturar política com seu drama.


Fora do PEN
Caso o deputado federal Jair Bolsonaro saia candidato à presidência do país pelo PEN, as coligações com o PT estariam vetadas. E neste caso o presidente regional do PEN, Jamil Asfury, teria de deixar o partido para não se aliar à oposição. Jamil ficou sem alternativa política.


Repondo a verdade sobre a Zona Franca
O projeto que cria a Zona Franca de Cruzeiro do Sul é de autoria do deputado federal Major Rocha (PSDB) e não do deputado federal Alan Rick (DEM), como foi noticiado. O Alan apenas apresentou um “substitutivo” ao projeto, que foi relatado pela deputada federal Jéssica Sales (PMDB). A reação do deputado federal Rocha foi dura: “como é que se tem a cara de pau de pegar um projeto que não é seu e passar para a imprensa como se fosse da sua autoria? Como é que alguém com este comportamento pensa em ser candidato a vice-governador? Jamais!”.


Vaga garantida
A primeira suplência do candidato ao Senado pelo PMDB, Márcio Bittar, será indicada pelo ex-prefeito Vagner Sales, que tanto pode ser ele como o filho Fagner Sales. Ficará em casa.


Três possibilidades
Uma excelente fonte do PT me passou que a indicação do vice na chapa da FPA ao governo orbita em torno dos nomes de Nazaré Araújo (PT) e Emylson Farias (PDT), com o César Messias (PSB) de Stand By. Não esperem que a escolha venha pelo conjunto de partidos da FPA.


Cota pessoal
Nada mais natural que este nome saia da cota exclusiva do governador Tião Viana.


Galo de briga
Não podemos deixar de registrar a conquista do acesso à série C pelo Atlético Acreano. E dar um mérito especial ao técnico Ariosto Miguéis de montar um time competitivo com prata da casa. O torcedor compareceu em massa, mesmo o jogo sendo no desconfortável Florestão.


Composição inevitável
O senador Sérgio Petecão (PSD) tem que amarrar uma aliança de votos com o grupo do deputado federal Major Rocha (PSDB) para a disputa do Senado, para lhe fortalecer. Seguro morreu de velho!


Tudo muito nebuloso
Primeiro vamos ver quem da bancada federal do Acre terá a desfaçatez de aprovar um Fundo Partidário de 3 bilhões e 600 milhões de reais para ser distribuído entre os partidos. É uma afronta aos milhares de desempregados e um tapete vermelho estendido para a prática de corrupção pelos dirigentes partidários. Vai ser aprovado o Distritão? A Cláusula de Barreira? Ou continuará a mesma patifaria com coligações proporcionais e companhia limitada? Está tudo ainda muito nebuloso. Do atual Senado e da Câmara Federal pode se esperar tudo, desde que seja para o benefício próprio dos seus integrantes, não mudando nada na atual legislação.


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