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A oposição mais próxima do que nunca de alcançar a união para 2018

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Estou realmente surpreso. Acredito que as energias da padroeira de Cruzeiro do Sul, Nossa Senhora da Glória, influenciaram os membros da oposição para depois de muitos anos disputarem uma eleição unidos. Acompanhando as articulações que estão acontecendo no Juruá a impressão é que as soluções dos principais problemas para montar a chapa majoritária dos oposicionistas estão bem encaminhados. Isso mais de um ano antes do pleito é um sinal positivo. Gladson Cameli (PP) para o Governo, Sérgio Petecão (PSD) e Márcio Bittar (PMDB) para o Senado parece ser a configuração da chapa. Sem falar que Major Rocha (PSDB), Alan Rick (DEM), Bocalom (DEM), somados a Flaviano Melo (PMDB) e Jéssica Sales (PMDB), concorrendo às vagas da Câmara Federal as possibilidades da oposição ter a maioria da bancada acreana serão grandes. Se ninguém nos próximos meses tiver crise de “ego ferido” a oposição estará muito forte para enfrentar a FPA comandada pelo PT nas próximas eleições.


Pontos de discórdia
Acredito que a indicação do vice na oposição poderá gerar ainda algum tipo de problema. Mas como vi muitas fotos do Rocha com o Alan parece que o diálogo do PSDB com o DEM está fluindo bem para chegar a um consenso de nomes. Resta saber se o Bocalom estará de acordo com essas articulações.

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Eleição histórica
Por outro lado, a FPA não está “morta”. Tudo se encaminha para a indicação do prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT) ao Governo, Jorge Viana (PT) e Ney Amorim (PT) ao Senado. Estão fazendo vários eventos e se comunicando com a população da Capital do interior. Tudo indica que teremos uma das eleições mais disputadas da história do Acre.


Decisão rápida
Se essa tendência da oposição sair unida for confirmada teremos uma eleição em apenas um turno no Acre. Todas as fichas serão jogadas desde o início da campanha pelas duas principais coligações do Estado. Mesmo que partidos menores lancem candidatos ao Governo não acredito que influenciarão a tendência maior de votos dos eleitores acreanos, entre PT e a oposição.


Cartas na mesa
Atualmente a oposição tem dois senadores, quatro deputados federais e nove estaduais. A FPA um senador, quatro federais e quinze estaduais. O PT comanda a prefeitura da Capital, mas a maioria das prefeituras dos municípios do interior estão com a oposição. Realmente o jogo será pesado. Só um louco para adiantar o resultado.


Perigo na esquina
Num pleito assim tão disputado tem um fator que pode desequilibrar, a arrogância. Na minha opinião, quem achar que já ganhou pode ir se preparando para pegar a próxima balsa para Manacapuru. Será preciso muita humildade e diálogo para convencer os eleitores a votarem em qualquer um dos lados.


A campanha vai decidir
As propostas levadas à população serão fundamentais durante a campanha de 2018. Também a forma de apresenta-las passando credibilidade serão essenciais. O Acre precisa de mudanças em muitas áreas sociais. Isso não impedirá a FPA de também apresentar uma proposta de renovação. Então a oposição precisa se planejar para fazer a sua trajetória. Mas uma coisa é certa, quem ficar em casa achando que já ganhou perderá.


Fator “pancadaria”
Assisti em 2014 quase um linchamento público nas redes sociais do então candidato ao Senado Gladson Cameli. Uma pancadaria insana patrocinada por setores mais radicais da suposta “esquerda”. O resultado é que o senador da oposição foi o mais bem votado da história do Acre.


Vitimização
A verdade é que o povo adora vítimas. Se qualquer um dos dois lados seguir por essa linha pode se preparar para a derrota. Por exemplo, se a oposição exagerar na dose do anti-petismo também o tiro poderá sair pela culatra. Antevejo um jogo muito delicado que será resolvido nos detalhes.


Escândalos
Em tempos de redes sociais não há nada que fique escondido da opinião pública. Não existem mais maneiras de manipular os grandes meios de comunicação. Se algum dos candidatos majoritários da oposição ou da FPA “pisarem na bola” durante esse longo período que antecede a eleição, que já começou, cometer algum ato ilícito estará desqualificado.


Controle das “tropas”
Por isso, o melhor caminho é controlar militantes para que a eleição não vire uma “pancadaria”. Apresentem suas propostas e abram o diálogo com a população. Aprendam ouvir as pessoas. Eleição é um momento de reflexão e de possibilidade de transformação da sociedade e não uma guerra como alguns pensam. Façam as suas apostas e rezem muito para a proteção de Nossa Senhora da Glória que tem o ápice do seu Novenário neste 15 de agosto, em Cruzeiro do Sul.


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